O senador Eunício Oliveira viajará pelo interior do Ceará nesse final de semana para comandar o encontro regional do partido, em Milagres, e para a convenção municipal da legenda, em Santa Quitéria. O objetivo das reuniões é discutir candidaturas e alianças nessas e em outras cidades, visando as próximas eleições para prefeito. PSDB, PR e DEM são algumas das siglas que estão entrando em acordos com o partido. Alianças também deverão servir para o pleito estadual de 2018.
Segundo Eunício, nas eleições de outubro o PMDB terá 100 candidaturas próprias no Ceará e apoiará nomes de demais partidos nos outros 84 municípios do Estado. O peemedebista afirmou que ele, Tasso Jereissati (PSDB), Lúcio Alcântara (PR), e Genecias Noronha (SD), definiram que os “quatro principais partidos de oposição” liderados por eles se aliarão na disputa em todos os 184 municípios do Estado. “Onde os candidatos deles estiverem melhores, a gente (do PMDB) apoia, onde o nosso candidato estiver melhor, eles (do PSDB, PR e SD) apoiam”, declarou.
Para a escolha dos candidatos, “as direções (dos partidos aliados) seguem os critérios de pesquisas, (que apontam) maior possibilidade de eleição e menor rejeição”, explica Eunício. Além do PSDB, PR e SD, o PMDB também tem buscado acordos com outros partidos. Segundo ele, o partido não teria “dificuldade” em fazer aliança com o PSB, legenda com histórico de oposição, e pode se aproximar “até do PSD”, partido que compõe a base do governo Camilo. “O PMDB só tem dificuldade de fazer acordo com o PT e com o PDT (partido dos Ferreira Gomes)”, disse Eunício.
Dentre as cidades em que o PMDB pretende lançar candidatura própria, o senador destacou Milagres, Iguatu, Caucaia, Aquiraz, Guaraciaba do Norte, Acaraú e Várzea Alegre como algumas nas quais as chances de vitória do partido seriam “muito boas”. Em outras a conquista já é vista como certa. “O de Mombaça já está reeleito”, afirmou, referindo-se ao atual prefeito da cidade e pré-candidato, Elcido Filho.
Tensão no Senado
Líder do PMDB no Senado, Eunício caracterizou como “muito tensa” a situação na Casa, após a recente divulgação de áudios comprometendo os correligionários Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP). Segundo ele, todos os senadores estão “no aguardo do que vai acontecer”.
Apesar de ter dito em entrevista à Rádio O POVO CBN nesta sexta-feira, 27 que “não coloca a mão no fogo por ninguém”, e reafirmado que “essa não é mais uma questão partidária, quem se envolveu vai responder, e as investigações vão continuar”, o peemedebista defendeu que a crise não afeta a Casa de forma “generalizada”.
Para ele, “o Senado não está todo (envolvido)”, e deve dar seguimento às atividades agendadas, inclusive o processo de impeachment. “Vamos tocar a vida”, disse.
Em relação à crise no sistema prisional do Ceará, Eunício responsabilizou Camilo Santana, chamando-o de “tíbio, frágil” e declarando que o governador “não toma as providencias que devem ser tomadas, porque não tem pulso para isso”.
O POVO entrou em contato com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, que informou que Camilo não comentará essas declarações.
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