A que ponto chegamos. A troca de comando não garante o melhor rumo para o Brasil. Na verdade, confere o mínimo: algum rumo. Do jeito que a coisa anda – em verdade, tropeça – não há a menor perspectiva de recuperação. As condições para uma agenda mínima no Congresso inexistem. Continuando, o Governo Dilma terá apenas sobrevida. O Governo. Porque muitas empresas e muitos empregos sucumbirão. Começando, caso não caia na Lava-Jato ou no TSE, Temer terá a pecha de ilegítimo, embora – ainda - legal. Com a possível nova gestão, haverá uma lufada de esperança no País que produz. Hoje, o mercado – seja o de capitais, seja a economia real – vive a agonia da falta de horizonte. Mas uma lufada é pouco. Há reformas estruturais e um ajuste fiscal duríssimos a serem feitos. Portanto, cabe o ceticismo quanto à capacidade de um Temer para tocar. A que ponto chegamos.
Jocélio Leal, editor-executivo do Núcleo de Negócios
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