O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes rebateu ontem as críticas de que teria viés político um seminário promovido em Portugal por instituto de ensino, do qual é sócio e coordenador acadêmico, que reuniria o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e líderes da oposição.
Segundo o ministro, o “ambiente político no Brasil favorece o aparecimento de toda sorte de teoria conspiratória”.
“Não esperava essa polêmica. Trata-se de um evento acadêmico tradicional, organizado por duas instituições de ensino do Direito e outras entidades do mundo jurídico, como a Ordem dos Advogados do Brasil, que ocorre desde 2013 e já está na 4ª edição”, afirmou o ministro, em declaração repassada por sua assessoria.
“Um encontro como este demanda muito tempo de organização. O planejamento desta edição teve início logo ao término do 3º Seminário, em abril de 2015, e os convites aos palestrantes foram formulados há muitos meses”, completou.
O seminário, que vai tratar de temas relacionados ao direito e democracias em crise, contaria com a presença de Temer, mas o vice-presidente acabou cancelando a ida depois que o encontro ganhou a versão entre petistas de que representava uma evidência de conspiração contra a presidente Dilma Rousseff.
O vice alegou que optou por ficar no Brasil a pedido de integrantes do PMDB, que vai discutir na terça-feira da semana que vem o desembarque do governo Dilma.
Entres os nomes da oposição que devem comparecer estão o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o senador José Serra (PSDB-SP).
O senador Jorge Viana (PT-AC) e o ex-ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) também são esperado.
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