[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Igrejas podem ser dispensadas de alvará e controle de barulho | Política | O POVO Online
Cmfor 26/08/2015

Igrejas podem ser dispensadas de alvará e controle de barulho

Serão votados hoje, em redação final, dois projetos de lei. Um altera o Código de Obras e Posturas para garantir a livre emissão de sons em cultos. O outro prevê a dispensa de alvará de funcionamento para os templos
notícia 30 comentários
{'grupo': 'ESPECIAL PARA O POVO', 'id_autor': 18784, 'email': 'jessicawelma@opovo.com.br', 'nome': 'J\xe9ssica Welma'}
Jéssica Welma jessicawelma@opovo.com.br
EVILÁZIO BEZERRA
O presidente da Câmara Municipal, Salmito Filho, afirmou ontem ser contra as alterações propostas por aliados

 

Templos religiosos de Fortaleza podem ser dispensados do alvará de funcionamento e da regulamentação de emissão de sons durante celebrações. Dois projetos de lei que estabelecem as mudanças devem ser votados hoje na Câmara Municipal. Já na reta final de tramitação, proposta passou despercebida por parte dos vereadores que, ontem, passou a criticar o risco para a segurança dos fiéis e o tratamento diferenciado para os estabelecimentos.

 

Os projetos de lei complementar (PLC) 29/2015 e 30/2015 foram apresentados pelos vereadores Antônio Henrique (Pros), Carlos Dutra (Pros), Gelson Ferraz (PRB) e Mairton Félix (DEM). O primeiro PLC visa alterar o Código de Obras e Posturas do Município para garantir a livre emissão de sons por cultos religiosos entre 8 e 22 horas. O segundo prevê a dispensa de alvará de funcionamento para os templos, dentre outras vistorias, em contrapartida ao que estabelece a legislação.


O que começou com críticas dos vereadores João Alfredo e Toinha Rocha, ambos do Psol, se estendeu para cobrança de outros parlamentares. Ontem, até quem havia votado inicialmente pela aprovação do projeto, já afirmava mudar de opinião, considerando os riscos que a falta de fiscalização pode acarretar aos fiéis. “Se os vereadores acham que estão fazendo um bem aos fieis, estão fazendo mal. No dia em que acontecer um acidente, eles, a Câmara e o prefeito serão responsabilizados”, disse Alfredo. Alguns vereadores começaram articulação para tentar tirar o projeto de pauta.


Duas votações

O vereador Deodato Ramalho (PT) disse ter votado “equivocado” em favor das mudanças, pensado apenas na proposta de flexibilizar a fiscalização sonora. Ele afirmou que, na última semana, várias igrejas atendidas pelo seu escritório de advocacia foram fiscalizadas pela Prefeitura.

 

Em tramitação desde 3 de agosto, as propostas foram aprovadas de forma célere na comissão de Constituição, Justiça e Legislação e em duas sessões extraordinárias no plenário. A redação final, que pode ser votada hoje, não aconteceu na última semana por manobra dos vereadores da oposição.


Autor do projeto, Antônio Henrique diz que também compartilha da preocupação com a segurança dos fiéis, mas afirma que isso será assegurado pela apresentação do alvará de construção. Deodato rebate a garantia, pontuando que são fiscalizações diferentes. Para Henrique, a ideia é que haja um tratamento diferenciado entre comércios e templos religiosos.


O presidente da Casa, vereador Salmito Filho (Pros), pontua que respeita as decisões das comissões e do plenário. Porém é contra a medida. O líder do Governo, Evaldo Lima (PCdoB), defende que a gestão municipal tem sido rigorosa com as fiscalizações e não haverá flexibilizações que ponham em risco a segurança das pessoas.Caso sejam aprovados em redação final, os projetos ainda passarão pela sanção do prefeito Roberto Cláudio (Pros).

 

espaço do leitor
Kubrick 14/01/2016 16:16
Vou fundar uma igreja...
Adriano Heline 28/08/2015 08:24
Tudo tem horário, tem uma igreja evangélica perto lá de casa em que quando o som se estende as pessoas querem bater no pastor,mas do lado tem um bar que tem karaoke e som que se estende até 01 e 02 da manhã e o pessoal reclama só entre si e não tem coragem de ir lá ou chamar a polícia. Por que? será que é mais fácil fechar uma igreja? Ou a coragem é só contra aqueles que você sabe que não vai haver represália?
Adriano Heline 28/08/2015 08:24
Tudo tem horário, tem uma igreja evangélica perto lá de casa em que quando o som se estende as pessoas querem bater no pastor,mas do lado tem um bar que tem karaoke e som que se estende até 01 e 02 da manhã e o pessoal reclama só entre si e não tem coragem de ir lá ou chamar a polícia. Por que? será que é mais fácil fechar uma igreja? Ou a coragem é só contra aqueles que você sabe que não vai haver represália?
Nunes Wanderson Da Silva 27/08/2015 12:11
Daí eu te pergunto: De quem é a ditadura mesmo? Quem é que deseja privilégio em detrimento dos outros? Já são isentos de impostos, afinal são entidades filantrópicas kkkkk queenriquecem pastores com a mmiséria alheia. Agora querem nos obrigar a suportar os barulhos intensos a qualquer hora sob alegação de orarem e cultua . Na contra mão abusam da liberdade religiosa, não respeitam outras religiões e até afrontam. Esse país tá perdido. Viva a Teocracia, não demora seremos presos por não aceitar
Nunes Wanderson Da Silva 27/08/2015 12:10
Daí eu te pergunto: De quem é a ditadura mesmo? Quem é que deseja privilégio em detrimento dos outros? Já são isentos de impostos, afinal são entidades filantrópicas kkkkk queenriquecem pastores com a mmiséria alheia. Agora querem nos obrigar a suportar os barulhos intensos a qualquer hora sob alegação de orarem e cultua . Na contra mão abusam da liberdade religiosa, não respeitam outras religiões e até afrontam. Esse país tá perdido. Viva a Teocracia, não demora seremos presos por não aceitar
Ver mais comentários
30
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>