/PRESIDENTE/ 06/10/2014

Dilma fica em 1º, mas Aécio surpreende e mantém polarização PT-PSDB

Pela 4ª vez consecutiva, petistas e tucanos se enfrentarão na disputa pelo Palácio do Planalto. Com um 2º turno começando mais apertado do que o previsto, conheça as armas de Dilma e Aécio para a nova fase da campanha
notícia 5 comentários
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Ítalo Coriolano coriolano@opovo.com.br
MARLENE BERGAMO/FOLHAPRESS DOUGLAS MAGNO/ AFP
Dilma Rousseff e Aécio Neves no momento em que votavam. Ambos vão em busca dos votos de Marina Silva

Não foi desta vez que o Brasil viu rompida a polarização entre PT e PSDB na disputa pela Presidência da República. Com uma recuperação surpreendente, Aécio Neves (PSDB) obteve quase 34% dos votos válidos, ficando próximo da presidente Dilma Rousseff (PT), que alcançou 42% da preferência do eleitorado nacional. O terceiro lugar foi ocupado pela ex-senadora Marina Silva (PSB), que chegou a liderar pesquisas de intenção de voto, ao lado de 

Dilma, mas acabou despencando ao longo da campanha.

 

Diante de um segundo turno que começa bem mais apertado do que o previsto, os dois candidatos já começam a traçar estratégias para atrair os mais de 22 milhões de votos conquistados por Marina, e que deverão definir a batalha presidencial.


Dilma deverá tentar colar em Aécio a pecha de “privatista”, arma utilizada desde 2002 contra os então candidatos José Serra e Geraldo Alckmin. No âmbito do comportamento ético e do combate à corrupção, a ideia deverá ser destacar que a prática da compra de apoio político tem raízes no PSDB, em episódios como a aprovação da reeleição no País durante o Governo FHC e o chamado “mensalão tucano”, que tem o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB) como um de seus personagens centrais. A polêmica construção de um aeroporto na fazenda de um tio de Aécio também será resgatada pela campanha governista nesta nova fase da campanha.


Sobre a economia do Brasil, a petista deverá lembrar os altos índices de desemprego e inflação acumulados na gestão peessedebista à frente do Governo Federal.


Aécio, por sua vez, tentará surfar na rejeição ao Governo Dilma e ao próprio Partido dos Trabalhadores. Esse foi, aliás, o trunfo do tucano na reta final da campanha, quando colocou sua candidatura como a única capaz de vencer o PT e garantir uma “mudança segura”. O recente escândalo envolvendo a Petrobras e a condenação de importantes figuras petistas no julgamento do mensalão estão entre os casos que deverão ser explorados por Aécio Neves nesses 20 dias até a votação em segundo turno.


Também no âmbito na economia, o ex-governador de Minas irá criticar o aumento da inflação na administração petista e baixo crescimento do PIB nos quatro anos de governo Dilma.

 

Virada tucana

Até o último dia 30 de setembro, cinco dias antes do pleito, Aécio aparecia atrás de Marina Silva nas simulações de 1º turno. No início deste mesmo mês, o senador tucano estava vinte pontos atrás da ex-ministra do Meio Ambiente, que entrou na corrida pelo Palácio do Planalto, após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).

 

Aliando sua força política à comoção que tomou conta do País com a tragédia de Campos, Marina Silva se transformou no grande fenômeno do início da campanha, apresentado-se como a chamada “terceira via” e encarnando o sentimento da “nova política”. Rapidamente se transformou em alvo de ataques vindos tanto da candidatura de Dilma Rousseff como de Aécio Neves, considerado, em determinado momento, carta fora do jogo.

 

0,05% Foi o percentual de votos válidos do candidato Mauro Iasi (PCB) na disputa presidencial

 

0,01% Foi o percentual de votos válidos do candidato Rui Costa Pimenta (PCO) na disputa presidencial

 

3,84% Foi o percentual de votos em branco na atual disputa presidencial

 

5,80% Foi o percentual de votos nulos na atual disputa presidencial

 

41,59% Foi o percentual de votos válidos da presidente Dilma Rousseff (PT)na disputa

 

33,55% Foi o percentual de votos válidos do senador Aécio Neves (PSDB) na disputa

 

21,32% Foi o percentual de votos válidos da ex-senadora Marina Silva (PSB) na disputa

 

1,55% Foi o percentual de votos válidos de Luciana Genro (Psol) na disputa presidencial

 

0,75% Foi o percentual de votos válidos do Pastor Everaldo (PSC) na disputa presidencial

 

0,61% Foi o percentual de votos válidos de  Eduardo Jorge (PV) na disputa presidencial

 

0,43% Foi o percentual de votos válidos do candidato Levy Fidelix (PRTB) na

disputa presidencial

 

0,09% Foi o percentual de votos válidos do candidato Zé Maria (PSTU) na

disputa presidencial

 

0,06% Foi o percentual de votos válidos do candidato Eymael (PSDC) na

disputa presidencial

espaço do leitor
joão 06/10/2014 16:02
A Roussff diz que ninguém está acima da corrupção, nem ela, nem o povo. se você também é um corrupto vote na Dilma.
Luiz Filho 06/10/2014 12:23
#VOTO13. #VOTODILMA.
Antonio Almeida 06/10/2014 10:52
Alguns mal conseguem disfarçar a decepção com a votação da candidatura oficial, a menor de toda a história do PT desde 2004 e o susto com a votação da oposição, que chegou a quase 60% dos votos totais
vale 06/10/2014 10:15
Fora Dilma!!! Não vamos deixar essa mulher acabar o Brasil!!!!Votem 45!
Luiz Filho 06/10/2014 09:42
AÉCIOPORTO PERDEU PARA DILMA NO SEU PRÓPRIO ESTADO,ATÉ SEU CANDIDATO A GOVERNADOR PERDEU, QUEM O CONHECE SABE QUE NÃO PRESTA. MINAS GERAIS DEU A DICA.
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