A candidatura à presidência da República do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, será oficializada neste domingo em convenção nacional que o PSB realiza em Brasília. É o último dos três postulantes maiores a ter o nome homologado, depois de Aécio Neves, do PSDB, e de Dilma Rousseff, do PT, esta última tentando reeleição no cargo.
Campos terá a ex-senadora Marina Silva como vice em sua chapa e diz que o partido está “animado” e “tranquilo” com relação a resultados de recentes pesquisas de intenções de voto. “Estamos muito felizes com os resultados que estamos tendo até aqui, até por conta do grau de conhecimento que tem o nosso nome, nossa aliança e nosso programa. Já percebemos que quando a população for tomando conhecimento da existência dessa opção, nós efetivamente vamos ter os resultados que esperamos, vencendo essa eleição”, disse.
O acordo político entre o pernambucano e Marina Silva foi um dos fatos marcantes do período de pré-campanha. Ela, com o grupo que a segue, tentou fundar um partido político, chamado de Rede Sustentabilidade, mas enfrentou problemas burocráticos com a justiça eleitoral e precisou buscar abrigo numa sigla já existente para participar do processo de disputa ainda em 2014.
Com Lula
Eduardo Campos, aliado histórico do PT nas disputas presidenciais, decidiu romper com o governo Dilma, do qual é, hoje, um dos principais críticos. Na avaliação dele, reafirmada várias vezes desde quando entregou os cargos na administração petistas, com destaque para o Ministério da Integração Nacional (que era ocupado pelo seu aliado Fernando Bezerra), Dilma “piorou o Brasil”.
“Alguns dizem que a presidente não soube (governar); outros, que não teve a capacidade; outros, que não quis. O fato é que é a primeira vez que o País vai ser entregue pior do que estava quatro anos antes”, argumenta Eduardo Campos.
Mais próximo do ex-presidente Lula, de quem foi ministro da Ciência e Tecnologia no começo do primeiro governo petista, Eduardo Campos era, inclusive, visto como uma alternativa de candidatura à presidência da República em 2018. O próprio Lula tem manifestado surpresa com a atitude do ex-aliado, avaliando que ele precipitou-se ao se lançar à disputa já agora, o que é entendido como sinal de que realmente pensava no nome para uma próxima disputa.
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