A possibilidade de renúncia admitida por Cid Gomes (Pros) – modo de permitir uma candidatura a senador de seu irmão Ciro Gomes (Pros) ou dele próprio – atrapalha os planos de possíveis opositores, encorpa uma chapa governista até então carente de um nome de tal expressão, mas também dificulta a acomodação dos aliados na coligação. Chega a atrapalhar até mesmo as ambições existentes no próprio Pros.
O incômodo demonstrado pelos aliados foi imediato, em particular no grupo do PT mais próximo ao Governo do Estado e que hoje compõe a principal base de sustentação política do Palácio da Abolição. O mesmo vale para PCdoB e PMDB – este considerado já de saída da aliança.
Se estava difícil acomodar todos os interesses na chapa majoritária, a hipótese de um dos Ferreira Gomes ocupar a cadeira dificulta ainda mais as coisas – ao mesmo tempo em que pressiona os aliados para o entendimento.
E pressiona, sobretudo, a oposição, pois um dos Ferreira Gomes, com o currículo de ex-governador e vários outros cargos, daria à chapa peso que não teria com nenhum dos outros nomes cogitados.
Para o Pros, a dificuldade está nas ambições de vários coadjuvantes que sonham em herdar o papel de protagonista - a candidatura ao governo. Além do PMDB, agora já há gente no PT que entende que o partido não deve ficar com duas das três vagas majoritárias. Cid, assim, é pressionado a ceder uma delas a um aliado.
Outro desdobramento da possível renúncia é a substituição de Cid no governo até o fim do ano. Confira abaixo e ao lado como a decisão do governador pode mexer com a política e a administração do Estado.
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