15/01/2014

Um conto de amor

Visto como uma releitura de Cantando na Chuva, La La Land é o grande vencedor do Globo de Ouro 2017. No longa que chega ao Brasil nesta quinta, 19, Emma Stone e Ryan Gosling levam o público a uma fuga do cotidiano
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Kelly Hekally kellyhekally@opovo.com.br
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Cores, leveza, romantismo e cotidiano: foi com esses e outros elementos acrescidos de muita magia que La La Land, que estreia nesta quinta, 19, nos cinemas brasileiros, conquistou predileção em sete categorias do Globo de Ouro 2017. Na premiação realizada pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA) e que ocorreu no último dia 8, o longa arrematou todos os prêmios para os quais foi indicado. “Melhor Comédia Musical”, “Melhor Roteiro”, “Melhor Ator em Comédia ou Musical” - entregue ao canadense Ryan Gosling (Drive/2011) - e “Melhor Diretor” (destinado ao norte-americano Damien Chazelle, que encabeçou Whiplash – Em Busca da Perfeição e em 2015 o viu vencer três Oscar) fazem parte da lista.
 

O destaque para La La Land, entretanto, não para por aÍ. Vencedora também nos segmentos “Melhor Trilha Sonora” e “Melhor Canção Original”, a trama abriu caminho para que Emma Stone, que em Magia ao Luar (2014), de Woody Allen, também viveu submersa em universo ‘platônico’, alcançasse a estatueta de “Melhor Atriz em Comédia ou Musical”.
 

As mais de duas horas do filme debruçam-se sobre a história do pianista de jazz Sebastian (Ryan) e da atriz iniciante Mia (Emma). Os dois, apesar dos problemas pessoais de cada um , encontram tranquilidade e equilíbrio para apaixonarem-se um pelo outro e viverem um conto de amor.

‘FÓRMULA’ DE LA LA LAND
Fenômeno de bilheteria nos Estados Unidos, La La Land ecoou opinião uníssona em meio a críticos de cinema: especialistas acreditam que o misto entre encanto e realidade, ambos plenamente identificados com a atualidade, proporcionam ao público a sensação de estar em um mundo surreal, porém possível. Uma espécie de ‘válvula de escape’. Exemplo? A comédia musical que no fim de 2016 havia sido eleita o “Melhor Filme de 2016” pelo New York Film Critics Circle traz como painel logo em seus primeiros instantes um engarrafamento intenso, típico de uma cidade grande.
 

“É neste cenário que os personagens principais, Sebastian e Mia, se esbarram pela primeira vez. O estresse do trânsito serve como pano de fundo para uma incrível dança e coreografia que traz leveza à cena difícil que é comum na realidade”, destaca o cineasta brasileiro Daniel Bydlowski, doutorando na University of California, nos EUA. Convencionais estresses familiares, smarthphones e outros objetos usados no dia a dia compõem as cenas do filme que tomou como influência Cantando na Chuva - clássico da década de 1950 de Stanley Donen e Gene Kelly (in memorian) – e a ele agregou vivências contemporâneas.
 

“Diferentemente de musicais como Cantando na Chuva, que inspirou fortemente o filme, iphones e outros objetos da vida cotidiana influenciam o romance e aparecem em momentos críticos da história. Mais interessante ainda é que, com tudo isso, os lugares de filmagem escolhidos pelo diretor, assim como a bela fotografia da produção e música cativante, fazem com que o espectador seja transportado para a era de ouro dos musicais. Deste modo, ao invés de fazer quem assiste escapar de uma realidade maçante para uma mais colorida de um musical, La La Land mostra que a vida ainda pode ser divertida”, completa Bydlowski.

EMMA STONE
Sorriso no rosto, estatueta na mão e longo rosa claro Valentino. Esse foi o mood vitorioso apresentado por Emma para seus mais de 230 mil seguidores no perfil Instagram (@emmastone_official_ ) durante a cerimônia do Globo de Ouro 2017. Dona de reconhecimentos por atuações em produções anteriores, a norte-americana lembrada como um dos destaques de Birdman (vencedor do Oscar 2015) começou sua carreira há pouco mais de dez anos, na primeira temporada de Zack & Cody: Gêmeos em Ação. Na tevê até 2010, seu talento ganhou as telas do cinema em A Mentira (Will Gluck/2010), produção que rendeu à atriz um Teen Choice Award de “Melhor Atriz em Filme de Comédia Romântica”.
 

Meses depois foi a vez de encantar os espectadores em Histórias Cruzadas (Tate Taylor/2012). Na pele de Skeeter, ela vive uma pré-adolescente que sonha em ser escritora e que encontra nas narrativas de mulheres negras que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca uma deixa para iniciar a empreitada. Com o filme de nacionalidade tripla, Emma venceu um People’s Choice Award e um Teen Choice Award nas categorias “Atriz de Cinema Favorita” e “Melhor Atriz de Drama/Ação/Aventura”, respectivamente.


Em preparação para figurar no elenco de longas sem previsão de data de estreia no Brasil e cujas gravações ainda não foram iniciadas (Women in Business e Cruella), Stone protagoniza a biografia dramática Battle of The Sexes, também em fase preliminar de filmagens. Nesta trama britânica, ela traz ao mundo a história de Billie Jean King, tenista californiana que aos 29 anos e na segunda posição do ranking da ATP (classificação mundial dos praticantes oficiais do esporte) decide desafiar seu conterrâneo Bobby Riggs - uma das lendas da modalidade e campeão de Wimbledon. Então, a gente espera ver Emma brilhando ainda mais por aí!

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