Mesmo no mar revolto da crise, é possível navegar contra a correnteza. Não afundar depende do básico: rever custos, processos e negociações, além de profissionalizar a comunicação. Para quem ajustou as velas, o chacoalhado é menor. E o ajuste implica se livrar de pesos mortos e repensar o negócio para que as margens voltem não apenas pelo consumo, mas também pela gestão. Para ir mais além, inovar é preciso.
A nova cara do consumidorWeb cria mercado nacional para o varejoDesafio e oportunidade para o varejistaA consumidoraJuntos eles se tornam mais fortesMeia Sola. Mimos para conquistarAtendimentoO consumidorFerramentas para o comércioNo caminho do desconto perfeitoBoa dose de praticidadeO comércio eletrônico como novo ponto de vendaCelebridadesInovar em tempos difíceisDo jeito que o cliente gostaParceria para atingir o nicho que se quer
Não é fácil rumar contra os números que pressionam o varejo a baixar os preços, quando se necessita de capital diante de períodos de crise. De acordo com o Indicador de Inadimplência Pessoa Física do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de brasileiros negativados aumentou em setembro e atingiu 59 milhões. Isto após três meses seguidos de naufrágio. Este indicativo significa consumidor com menos dinheiro no bolso para ir às compras.
Fácil não é. Mas estamos falando de comerciantes. É da natureza deles reclamar em casa, mas nem mencionar a crise na rua. Afinal, a alma do negócio, em tempestade ou bonança, é motivar a tripulação e os clientes. O que diferencia o setor é mesmo a criatividade.
“Os preços são pressionados para cima, todo mundo precisa de receita, como os fornecedores, e o cliente pressiona os preços para baixo. E você está nesse meio entre clientes e fornecedores. Então, com criatividade você consegue perceber o que está mudando”, analisa Severino Ramalho Neto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Fortaleza).
BOA COMUNICAÇÃO
Inovar é sim a palavra da moda, como um dia já foi qualidade. Mas é a consistência e não apenas o discurso que podem levantar as vendas. Comunicar-se bem com o cliente pra início de conversa. O diálogo só acontece caso o lojista saiba quem é este consumidor.SOMAR VALOR E FIDELIZAR
Somar serviços aos produtos é uma maneira de diminuir os enjoos das ondas gigantes. Ana Paula Tozzi, CEO da GS&AGR Consultores, ensina, por exemplo, se uma loja oferece uma lavagem com 40% de desconto na compra da primeira camisa, ela vai ganhar pontos com os consumidores e pode até os fidelizar.
Muitas empresas investem ainda nos três “Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. Sofia Zyromski, sócia-proprietária, da consultoria Retail SZ Consulting, alerta que reduzir não é sinônimo de demissão de funcionários, mas de processos que tornem as empresas mais ágeis. “A fidelização de clientes é outro investimento interessante em tempos de crise, pois vai trazendo o cliente com mais frequência de volta à loja”, analisa.
Apostar em exemplos de outros países para crescer em tempos difíceis é outra dica da consultora da SZ. Nos supermercados de Portugal, Alemanha e França se vende produto a granel, sem embalagens. “É um grande fator de redução de custos e ainda apoiador de sustentabilidade”, sugere Sofia. Enfim, para inovar é preciso aprender com quem já inovou.
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