20/10/2016

Juntos eles se tornam mais fortes

O varejo cearense comprou a ideia da capacitação. Juntos, com ferramentas institucionais, eles aprendem como atrair e fidelizar os consumidores
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TATIANA FORTES
A médica Marjorie Mota gosta de ser bem atendida e é atenta a mudanças no varejo. Na Tentacion, ela elogia a nova coleção diversificada

Tornar-se mais forte e competitivo sozinho é um caminho a se trilhar no varejo. Mas unido é que o mercado realmente ganha força. O sentimento de que não se pode parar, mesmo quando a correnteza força o contrário é presente no comércio cearense.

 

“Eu tenho dito que nós temos o sentimento de proatividade e não ficamos esperando. Procuramos fazer acontecer. No caso do enfrentamento desse momento difícil, os dados já indicam uma rampa de saída”, afirma Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL).


Dentre os remédios e suportes que o mercado busca para chegar no alto da rampa está o investimento no conhecimento. É por isso que Severino Ramalho Neto, presidente da CDL-Fortaleza, frisa a existência da Faculdade CDL. “O varejo precisa estar capacitado e preparado”, afirma.


E para quem quer aprender na prática - seja no segmento de supermercado, farmácia, loja de roupas ou sapatos - encontra na Loja Conceito da Faculdade CDL um exemplo, ainda na graduação, antes de partir com tudo para o mercado.


Há oito anos, o modelo serve de aprendizado de 1,5 mil alunos da Faculdade. Com exemplos práticos, ensinam-se desde o controle de estoque até chegar à frente de loja. “Pela proposta de capacitação do varejo da Faculdade, nada melhor do que a gente ter um laboratório do varejo”, explica Marília Marinho, coordenadora de graduação e pesquisa da Faculdade CDL.

O mercado se prepara para evoluir. Severino Ramalho, presidente CDL (em cima), Freitas Cordeiro, presidente FCDL (meio) e Honório Pinheiro, presidente CNDL dizem qual é o caminho que o varejo está trilhando para se profissionalizar ainda mais

O primeiro contato do cliente com a loja é pela vitrine. Quando o olhar do consumidor cruza com uma exposição bem posta, no mínimo, ele vai apreciar o estabelecimento. É justamente a vitrine que atrai Marjorie Mota, médica, 53, para além da necessidade do produto e do preço.


Apreciadora de mimos, ela diz que o varejo pode também agradar ao cliente de forma diferente, seja oferecendo um café, ou uma água. “Atendimento também conta. Uma vendedora sorridente, alto astral, acaba fazendo você achar a roupa a mais linda do mundo”, diz. (Beatriz Cavalcante)

 

Receita para conquistar clientes

1. RECEITAS TRADICIONAIS Em tempos difíceis, o varejista adota medidas necessárias para reduzir seus custos: regula estoque, negocia prazos com o fornecedor, baixa preços, realiza promoções

 

2. FIDELIZAÇÃO Quem fideliza traz o cliente com mais frequência à loja

 

3. RELACIONAMENTO
O bom relacionamento com o cliente é fundamental. Por isso, é preciso saber quem é o consumidor que vai até o seu estabelecimento para promover atendimento específico ao público-alvo

 

4. PROSPECÇÃO Estar presente na memória do consumidor é fundamental para ser lembrado

 

5. AVALIAR A EXPANSÃO Expandir em tempos de crise é um risco. Por isso, a expansão deve ser muito bem avaliada. Mas quanto maior o risco, maior o retorno

 

6. COMUNICAÇÃO Hoje as ferramentas de comunicação com o cliente estão mais acessíveis. Seja grande ou pequena empresa, é necessário aproveitar os canais disponíveis

 

7. NICHOS

Os hábitos dos consumidores são variados e em épocas de retração econômica, apostar em nichos pouco explorados pode garantir uma renda boa para o varejista


8. NOVAS FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO

Investir em novas maneiras de venda aumenta o raio de clientes. Seja partir para o online, para o delivery ou para a venda a granel, em vez de usar embalagens

 

9. INVESTIR NA QUALIFICAÇÃO DO FUNCIONÁRIO Investir na qualificação do funcionário em vez de demitir – ter uma equipe bem preparada faz com que a venda seja quase sempre garantida

 

10. PROSPECTAR PARCERIAS

Fazer parcerias com outras lojas que não sejam concorrentes pode alavancar as vendas do varejo. O consumidor que comprar uma camisa em loja A ganhará desconto na primeira lavagem em loja B. Assim, ambas as marcas se beneficiam


FONTE: SEVERINO RAMALHO NETO, ANA PAULA TOZZI, SOFIA ZYROMSKI

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> TAGS: varejo criativo
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