COMPLEXO DO PECÉM 12/09/2016

Coreanos assinam acordo com o Governo do Ceará

A Korea Gas Corporation (Kogas) assinou memorando para instalar uma unidade fixa de regaseificação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O projeto precisa ainda de estudo de viabilidade
notícia 0 comentários
DictSql({'grupo': '', 'id_autor': 18866, 'email': 'beatrizsantos@opovo.com.br ', 'nome': 'Beatriz Cavalcante'})
Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br
DIVULGAÇÃO
Representantes da Posco Daewoo, que integrará o projeto da unidade de GNL, com Antonio Balhmann (centro), do Governo do Estado

O Governo do Ceará firmou Memorando de Entendimento (MOU) com a empresa coreana Korea Gas Corporation (Kogas) para a instalação de uma unidade fixa de regaseificação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). A assinatura se deu em Seul, capital da Coréia do Sul, na última sexta-feira, 9.

 

Com a assinatura, a Kogas decide participar junto com a Cegás e com o Grupo Posco E&C e Daewoo do projeto da unidade de regaseificação no CIPP. A iniciativa, avaliada em U$ 600 milhões, terá capacidade total de 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, e possivelmente será desenvolvida em duas fases de 6 milhões de metros cúbicos cada.


A infraestrutura servirá para abastecer as empresas que se instalarem na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE-CE). Antonio Balhmann, assessor Especial para Assuntos Internacionais do Governo do Ceará, que esteve em Seul como representante do Governo do Estado, afirma que a unidade será a base para avançar com o gás até o Cariri cearense no futuro, tendo a Transnordestina em Brejo Santo como a base da distribuição do gás para aquela região.


O Memorando foi assinado pelo Governo do Estado; pelo presidente da Korea Gas Corporation, Seung Hoon Lee; e pelo vice-presidente da Kogas, Su-Seog Koh.


Viabilidade

O próximo passo para a concretização da unidade de regaseificação será a realização do estudo de viabilidade do projeto. Para isso, a Kogas enviará ao Ceará uma equipe de trabalho para cumprir uma agenda no Brasil de levantamento das informações necessárias ao estudo. Este não é o primeiro investimento coreano no Estado. O Ceará possui, por exemplo, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).

 

Segundo Balhmann, o Estado tem investido em infraestrutura, como é o caso da usina de regaseificação, para atração de novos investimentos para o Ceará. “Há menos de 10 anos, o Ceará praticamente não gerava sua própria energia, ou seja, ela era gerada em outros estados. Nesse tempo, o Ceará investiu bilhões de dólares em geração de energia, incluindo eólica, gás e carvão”, diz.


Hoje, o Estado é o terceiro maior gerador de energia de fonte eólica do País, perdendo para Rio Grande do Norte e Bahia. Porém ainda possui outras fontes de energia como as térmicas. O assessor Especial para Assuntos Internacionais do Estado justifica a utilização de outras matrizes energéticas afirmando que embora tenhamos uma unidade de regaseificação da Petrobras, o Ceará ainda precisa de infraestrutura desta fonte energética para apoiar os projetos de desenvolvimento do Estado, “inclusive a própria ZPE Ceará”.


Conforme Balhmann, o governador Camilo Santana decidiu trabalhar na implantação do terminal de regaseificação de GNL onshore no Porto de Pecém, por considerar a infraestrutura de gás estratégica para o crescimento do Estado. A implantação da usina de regaseificação atenderá prioritariamente o áreas industriais e comerciais do Estado.


Encontro

Além da Kogas, outra coreana, a Posco Daewoo, integrará o projeto com o papel principal de estruturar a engenharia financeira do terminal GNL de Pecém. No mesmo dia da assinatura do memorando com a Kogas, houve reunião, em Incheon, com o vice-presidente da Posco Daewoo, Doo-Young Hong e com a diretoria executiva na sede mundial da empresa para falar sobre a nova planta de GNL no CIPP.

 

Além disso, o Governo foi à Federação das Indústrias da Coréia do Sul (FKI) para apresentar a ZPE Ceará e a carteira de projetos de ativos do Estado, objeto do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas. A FKI possui cerca de 500 empresas associadas.

 

Números

 

600 milhões de dólares é o investimento na unidade

 
12 milhõesm³ de GNL por dia  a capacidade da sina a gás

espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>

Jornal de Hoje | Economia