7 estrelas 05/08/2016

Cascavel entrega documento sobre área para hotel

Escolha dos terrenos estão avançadas. Agora, o grupo General Mediterranean Holding (GMH) vai negociar contrapartidas com o Estado
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Irna Cavalcante irnacavalcante@opovo.com.br
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Para entregar documento ao GMH, Cascavel festejou com direito a banda e execução do hino nacional


A Prefeitura de Cascavel entregou ontem ao representante do grupo General Mediterranean Holding (GMH) no Brasil, o empresário libanês Ghassan Saab, o documento descritivo das áreas municipais aptas a receber o Le Royal, que se propõe a ser o segundo hotel sete estrelas do mundo. O empreendimento faz parte de um complexo turístico que o grupo prospecta construir no Ceará e que inclui também a instalação de mais dois hoteis de alto padrão a serem instalados em Beberibe e Aracati. O investimento inicial estimado é de R$ 700 milhões.


 

O valor do terreno que vai abrigar o hotel não foi oficialmente divulgado, mas estima-se que gire em torno de R$ 8 milhões. A área, localizada na praia de Barra Velha, entre as praias de Águas Belas e Barra Nova, terá 400 hectares, sendo 150 hectares de área construída, e quatro km de faixa de areia.


O secretário de finanças do município, Manoel Rocha Neto, explica que toda a área já foi decretada como de utilidade pública. Além disso, está sendo criado um consórcio para elaboração de projetos de lei e de políticas públicas que viabilizem a atração do investimento.


O mesmo documento já foi entregue também pelas prefeituras de Beberibe e Aracati. Ghassan Saab informou que mais detalhes sobre os projetos, prazos e os valores necessários para implementação dependem ainda da negociação que está sendo conduzida com o Governo do Estado, etapa que deve ganhar mais velocidade agora. “Nunca se faz nada sem ter certificado”. Mas, adiantou que o capital é próprio. “Dinheiro não é um problema”.


Pelo que já foi anunciado, o projeto terá dimensões faraônicas. Em Cascavel, por exemplo, a ideia é construir um hotel sete estrelas, que terá dentre outros atrativos, uma piscina maior que a do resort San Alfonso del Mar, no Chile, considerada a maior do mundo, além de marina própria e centros de beleza e estética de alto padrão. E uma pequena “cidade” será construída para abrigar apenas os funcionários do hotel.


Em Aracati, na orla de Canoa Quebrada, a inspiração vem de Bora Bora, na Polinésia Francesa, com a estrutura de bangalôs sobre a água do mar. Enquanto que em Beberibe, será criada uma estrutura de vila mundial.


A possibilidade tem deixado os gestores em polvorosa. Ontem, apenas para entrega do documento foi organizada uma cerimônia pública no Núcleo de Arte e Cultura do Município, com direito a banda, execução do hino nacional e discursos. Para Rocha Neto, ainda não é possível avaliar o impacto do empreendimento no Produto Interno Bruto (PIB) do Município, mas que as mudanças virão para beneficiar a todos. “A Cidade vai viver um boom econômico como nunca visto”.

 

Saiba mais


Hotel 7 estrelas?


Formalmente não existe hotel com sete estrelas no mundo. Sequer seis estrelas, explica a professora Rúbia Valério. Esta é uma espécie de auto-intitulação feita pelos empreendimentos e que ganha notoriedade mundial, quando o padrão é muito superior aos demais. É o caso, por exemplo, do Burj Al Arab Hotel, do grupo Jumeirah, em Dubai, nos Emirados Arabes.


No Brasil, os hoteis são normatizados pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) que prevê a classificação em até cinco estrelas.

 

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