Os consumidores ficaram mais seletivos. Aquele que dispunha de mais dinheiro em outro momento, agora, está com uma nova percepção de valor. “E o conceito do que, de fato, tem valor está mais frágil", analisa a professora de marketing da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cláudia Buhamra.
Ela destaca que o consumidor está mais perspicaz e exigente. Portanto, para comprar, ele vai pesquisar mais e querer fazer valer a quantia investida. “Não é que ele vá virar um utilitarista, mas está se questionando sobre o que é apenas desejo e o que é necessidade”.
Cláudia acredita que este é o momento de uma seleção natural no mercado. "Ficarão os bons", assinala. É um cenário onde as marcas não têm outra opção a não ser a de acertar. E os clientes também. A empresa tem que acertar na oferta e o consumidor precisa ser assertivo na demanda.
O brasileiro está apoiando a decisão de compra em produtos que dão mais conforto emocional. Então, deixa de comprar o que considera excesso, economiza o dinheiro e investe em compras que lhe deem uma maior satisfação.
"Consumidores até entendem que o momento pede cautela na hora dos gastos, mas ele jamais irá abrir mão da qualidade. Então produtos que apresentarem custo benefício mais relevante tendem a ganhar espaço nas gôndolas e na cabeça dos consumidores", acredita Sérgio Aragão, professor do MBA de Gestão Estratégica de Marcas da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Segundo o especialista, neste momento, empresas tradicionais tendem a se fortalecer, pois a tendência natural é gastar naquele que já se conhece. (Camila Holanda)
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016
Jornal de Hoje | Economia