Referenciada por moradores e demais barraqueiros da região pelos dois coqueiros anões plantados ao pé da porta, a Vela Latina, como se chamava a barraca à época da chacina, ainda hoje é visitada por curiosos, em sua maioria turistas. Todos interessados em conhecer o local onde ocorreu um dos crimes mais macabros do Estado.
“Eles pedem pra entrar. Pra ver a cozinha. Só por curiosidade. Outros
têm medo”, comenta Adelina Farias. Na parede do antigo balcão de atendimento, frases escritas alertam para a presença de “demônios”, “bruxas” e “espíritos”. “Fique longe! Casa das Bruxas!”, diz um dos escritos. “Tudo brincadeira da minha filha, para espantar usuários de drogas e assaltantes que vêm se esconder aqui”, descarta Adelina.
A mulher conta que no início tinha receio de morar no local, mas não tinha para onde ir e convencia todos os dias a filha de que não havia perigo. “Eu dizia que não faz medo. Que, quando as pessoas morrem, elas vão pro céu. E fomos levando”, conta. (Thiago Paiva)
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