Principal estratégia do racionamento da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), a redução da pressão da água já acontece regularmente no morro Santa Terezinha, no Vicente Pinzon. Em frente ao mirante, a casa do pastor Ivonaldo Lopes, 40, fica sem receber água todos os dias, das 21h às 7 horas. “É quando eles desligam o motor (que leva a água). Quando dá 5 horas da tarde, a gente já começa a encher os baldes para garantir o resto da noite”.
O cabeleireiro Wagner Silva, 19, precisa fazer malabarismo para atender os clientes do salão. “Se tiver atendimento à noite, já remarco pro dia seguinte, porque não tem condições de atender sem água”, informa. “Ou então, vai ser com o chamado banho de cuia”. Com o abastecimento irregular no Vicente Pinzon a pensionista Maria das Graças Félix da Silva, 67, já planeja como vai fazer quando o plano de restrição para toda a Cidade começar. “Eu não tenho mais força pra carregar baldes d’água. Vou precisar comprar. Vai ser ruim porque vou usar um dinheiro que já não tenho”.
Num conjunto habitacional da Cidade 2000, é raro quando o abastecimento é constante. “Aqui falta mais do que chega. E quando vem, ainda é fraca”, descreve Lindalva Rodado de Lima, 42, dona de casa. O lavador de carros Wellington Gomes Filho, 27, já passou a lavar o carro com um balde, em vez de usar a torneira. (Angélica Feitosa)
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