O Ceará chega ao fim do mês de março — o principal da quadra chuvosa, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) — tendo registrado somente dois dias de significativas precipitações, conforme balanço parcial do órgão. A maior delas foi ontem e banhou 167 municípios do Estado. A segunda foi no dia 18, quando houve chuva em 164 cidades.
Mesmo conseguindo acumular 81,7 milímetros de chuva a mais que o observado em fevereiro, março fica, até agora, 33% abaixo da média histórica para o mês, que esperava 203,4 mm. Janeiro, devido ao Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), teve os melhores números:
192,7 mm no Estado.
Dois fatores climáticos interferiram diretamente neste mês, de acordo com a Funceme: o El Niño, que é o principal responsável pelos cinco anos consecutivos de seca, e o Oceano Atlântico Tropical, que se comporta de maneira neutra e, por isso, não favorece as precipitações de normal a acima do normal no Ceará.
Raul Fritz, meteorologista da Funceme, acredita que o El Niño ainda deve afetar negativamente os meses de abril e maio. “A previsão é de que ele venha a se tornar neutro no meio do ano”, explicou.
Fortaleza
Das 7 horas de terça-feira, 29, às 7 horas de ontem, choveu 23,3 mm no posto Pici de Fortaleza. Ontem pela manhã, com a continuidade da chuva, foram registradas cinco ocorrências no Núcleo de Ações Emergenciais da Defesa Civil: dois alagamentos na Regional V, um risco de desabamento na Regional III, outro na Regional V e uma queda de árvore no Centro.
Nas ruas, os buracos no asfalto prejudicaram, mais uma vez, o tráfego de veículos. Na Cidade dos Funcionários, uma fissura com dimensão suficiente para atravessar a rua Margarida Queiroz tem “rasgado” pneus a cada nova abertura devido às chuvas. No Barroso, outro buraco foi visto pelo O POVO na rua Sabino Loreto da Silva.
Saiba mais
A maior chuva de ontem foi em Barro, sul do Ceará.A Funceme prevê que até amanhã chuvas cairão com mais intensidade em regiões como Cariri, Sertão Central e dos Inhamuns.
O principal fator climático que interfere na quadra chuvosa do Estado é a Zona de Convergência Intertropical.
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