DATA POPULAR 07/02/2016 - 08h26

Visão machista ainda prevalece sobre participação da mulher no Carnaval de rua

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 12 de janeiro, com 3,5 mil brasileiros com idade igual ou superior a 16 anos, em 146 municípios
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Foto: Tatiana Fortes
Data Folha mostrou em pesquisa que a maior parte da visão masculina ainda é machista

Pesquisa feita pelo Instituto Data Popular, como contribuição à campanha Carnaval Sem Assédio, do site Catraca Livre, mostra que a maior parte da visão masculina ainda é machista em relação à participação de mulheres nos festejos de rua.

A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 12 de janeiro, com 3,5 mil brasileiros com idade igual ou superior a 16 anos, em 146 municípios.
 
“O que existe por parte dos homens é uma naturalização do machismo”, disse hoje (6) à Agência Brasil o presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles. De acordo com a sondagem, 61% dos homens abordados afirmaram que uma mulher solteira que vai pular carnaval não pode reclamar de ser cantada; 49% disseram que bloco de carnaval não é lugar para mulher “direita”; e 56% consideram que mulheres que usam aplicativos de relacionamento não querem nada sério.
 

Segundo Meirelles, o homem ainda tem uma visão de que a mulher é propriedade dele e que ela é feliz dessa forma, “como se a mulher tivesse que ser grata pela grosseria dele”. A pesquisa confirma a percepção distorcida do sexo masculino que a mulher, ao participar de bloco de rua, quer ser assediada. “Isso tem a ver com o processo histórico-cultural no Brasil”, disse.

Renato Meirelles lembrou que qualquer tipo de abordagem sem o consentimento da mulher é assédio. E o assédio, além de ser moralmente errado, dependendo do tipo é crime, e moralmente não funciona, lembrou.

A sondagem revela também que na percepção de 70% dos homens, as mulheres se sentem felizes quando ouvem um assobio, 59% acham que as mulheres ficam felizes quando ouvem uma cantada na rua e 49% acreditam que as mulheres gostam quando são chamadas de gostosa.

O lado feminino do assédio será objeto de outra pesquisa que o Instituto Data Popular divulgará mais adiante.
 
Agência Brasil 

espaço do leitor
Capitão Hawlison 08/02/2016 09:42
A matéria diz que "qualquer abordagem sem o consentimento da mulher é assédio". Como é que o cara vai saber se a mulher consente sem abordar? Tem que andar com um pai de santo do lado, é? kkkk...
Fodam-se 08/02/2016 06:05
Que lixo de matéria. "Renato Meirelles lembrou que qualquer tipo de abordagem sem o consentimento da mulher é assédio. E o assédio, além de ser moralmente errado, dependendo do tipo é crime, e moralmente não funciona, lembrou." COMO É POSSÍVEL? PARA SABER SE HÁ CONSENTIMENTO É NECESSÁRIO ABORDAR. Lembrando que abordar e agarras são coisas diferentes. LIXO.
Rogério Santos 07/02/2016 11:38
Minha mulher é que tem razão, quando diz que a maior parte dos homens nesta terra do sol é gay, porque só gosta da companhia de machos. Ora quem gosta da companhia de mulher é que não é machista. Mas, por outro lado, de quem será a culpa disso? Das mulheres-mães, é claro, que educam os filhos homens a serem machistas...
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