Manifestações 12/06/2014 - 16h37

Polícia do Rio fecha bar e hotel por exploração sexual de crianças

notícia 0 comentários

A Polícia Civil do Rio de Janeiro fechou nesta quinta-feira, 12, dois estabelecimentos comerciais que favoreciam a exploração sexual de crianças e adolescentes. O Bar Balcony e o Hotel Lido ficam na Praia de Copacabana em frente ao Fifa Fan Fest, onde torcedores se reúnem para assistir aos jogos da Copa do Mundo.

Investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente feitas no bar flagraram menores de idade negociando programas sexuais. Na última diligência, uma adolescente de 13 anos foi encontrada. Em circunstâncias anteriores, jovens de 15 e 17 anos foram identificadas pelos policiais. Segundo as investigações, a exploração se consumava no Hotel Lido, conhecido como Lidinho, próximo ao Balcony.

Em entrevista à Agencia Brasil, nesta quarta-feira, 11, quando a decisão de lacrar o Balcony e o hotel determinada pela Justica Estadual, o gerente do bar, Rodrigo Fuser, negou o agenciamento de adolescentes e de mulheres adultas.

"Temos seguranças aqui pegando a identidade de todo mundo, não deixamos menor entrar", disse Fuser. Segundo ele, jovens vítimas de exploração nas redondezas não são responsabilidade do bar. "A redondeza é problema da polícia, da Guarda Municipal, não nosso", declarou.

Nas cercanias, o Balcony era conhecido por atrair prostitutas adultas e por concentrar adolescentes para a prática da exploração. Um vigia da rua onde fica o bar, que preferiu não se identificar, disse que os programas variavam entre R$ 300 e R$ 500.

"Tem menina menor fazendo programa aqui com dois, três gringos. A gente presencia isso", revelou. Ele confirmou que o local também atrai o tráfico de drogas. Colocam a droga escondida na placa, no cano, em vários lugares, vem e pegam [para vender]".

A ação da polícia foi acompanhada pela Fundação para Infância e Adolescência. O assessor da presidência, Alexandre Nascimento, avalia que a ação deve servir de exemplo, e pode ser aplicada em outros lugares.

"Isso é resultado da mobilização nacional em torno do enfrentamento à exploracao sexual, que deu prioridade a essas investigações. Para fechar estabelecimentos como esses tem que ter indícios", ressaltou.

A Polícia Civil investiga a participação dos administradores do Balcony na exploração de jovens. "Nosso intuito é juntar a maior quantidade de provas para futura condenação e prisão dos envolvidos", disse o delegado Maia. A pena de prisão pode variar de quatro a dez anos.

 

Agência Brasil

espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

São utilidades para enriquecer seu site ou blog por meio de códigos (Tags ou Scripts) que ajudam sua página a ser ainda mais informativa

Escolha o Widget do seu interesse

Newsletter

Receba as notícias do Brasil

Powered by Feedburner/Google

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>