21 de julho de 2018 20/07/2018 - 18h30

O medo do desemprego sobe e chega ao maior nível desde 1999

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Gabriel Serpa gabrielserpa@opovo.com.br
Acervo O POVO

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o medo do desemprego, entre os brasileiros, cresceu no mês de junho e chegou ao mesmo nível de 1999, até então maior média registrada.
 
Segundo o estudo, o índice subiu para 67,9 pontos em junho, 4,2 pontos acima do registrado em março. O Índice de Medo do Desemprego (IMD) está 18,3 pontos acima da média histórica de 49,6 pontos. O indicador varia de 0 a 100 pontos – quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.
 
O indicador cresce mais entre homens do que entre as mulheres. Em relação as mulheres o medo aumentou 2,8 pontos entre março e junho de 2018, com os homens o crescimento foi de 5,6 pontos. No entanto, as mulheres (com 71,1 pontos) continuam com mais medo do desemprego que os homens (64,5 pontos).
 
De acordo com a pesquisa, o medo de ficar desempregado cresce de acordo com o grau de instrução. Para os brasileiros que cursaram até o 4° ano do ensino fundamental, o índice subiu de 62 para 72,4, ou seja, um aumento de 10,4 pontos. Para aqueles que possuem nível superior, o IMD passa de 59,9 para 60,5 pontos, o menor entre os extratos de grau de instrução.
 
O Nordeste foi a região com maior pontuação (74,1), seguida do Sudeste (69,8), Sul (61,9) e Norte /Centro-Oeste (58,6). O levantamento analisou a condição do município dos entrevistados. Entre os que residem em capitais o índice foi de 66 pontos, enquanto quem mora no interior o medo chega a 67,6, porém, a periferia atingiu a maior pontuação, 73,9.
 
A pesquisa foi realizada entre 21 e 24 de junho de 2018 e contou com a participação de 2000 entrevistados em 128 municípios brasileiros.
 
O desemprego é o maior motivo de restrição do nome no SPC
 
A pesquisa Perfil do Consumidor, elaborada pela Boa Vista SCPC, constatou que o desemprego é o principal motivo à restrição do nome do consumidor brasileiro. A pesquisa foi realizada no decorrer do pri
meiro semestre de 2018, com 1.700 pessoas, em todo o País.
 
No primeiro semestre de 2017, 32% alegaram que a falta de renda ocasionada pelo desemprego prejudicou o pagamento das contas e, consecutivamente, os levaram a inadimplência. Durante os primeiros seis meses de 2018, esse índice subiu para 45%.
 
O descontrole financeiro ficou em segundo lugar. 18% dos entrevistados alegaram ter ficado com o “nome sujo” por gastar mais do que ganha. O empréstimo em nome de terceiro veio logo em seguida com 18%.  Outros motivos foram a resposta de 19%.



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