03 de julho de 2018 03/07/2018 - 18h55

Aumentam os riscos de ataques cardíacos durante a Copa do Mundo

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Gabriel Serpa gabrielserpa@opovo.com.br
Acervo O POVO

Em tempos de Copa do Mundo é comum que durante os jogos as emoções tomem conta do corpo, suor frio, palpitações e respiração ofegante passam despercebidos dos torcedores. Uma pesquisa realizada por alunos da Universidade de São Paulo (USP) aponta que o risco de infarto aumenta em até 8% durante os jogos do mundial de futebol.
 
Segundo o cardiologista, Carlos Moraes, alguns sintomas que parecem naturais, na verdade, podem indicar que existe algo de errado com o coração. “Palidez no rosto, aperto no peito, tonturas e dificuldades para respirar, podem ser indícios de um ataque cardíaco. Nesses casos é muito importante procurar a ajuda de um profissional”, afirma. 
 
Ansiedade, rancor, tristeza ou alegria, independente de boas ou ruins, as emoções resultam em uma descarga de adrenalina na circulação sanguínea quepodem resultar em derrames ou infarto.
 
A torcedora, Maria Ângela, fanática pelo Corinthians, sabe bem o que uma partida de futebol pode causar. Durante o Mundial de Clubes de 2012, a torcedora chegou ao ápice da emoção no momento do gol do Timão. “Lembro que depois do gol, pulei, gritei e logo depois fiquei tonta, faltou ar e senti uma dor aguda no peito”, conta. Após ser levada às pressas ao hospital, teve sua situação estabilizada. Depois do ocorrido, passou a ter mais cuidado com o coração. “Hoje, faço exames mensalmente, agora, está tudo em ordem”, afirma.
 
Alimentação mais saudável e o não consumo do álcool são algumas precauções para quem já é diagnosticado com problemas no coração. “Fazer uma alimentação leve, pobre em gorduras, e evitar o uso de tabaco e álcool é fundamental para tentar impedir possíveis problemas”, alerta o cardiologista.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a média anual de mortes causadas por ataques cardíacos chega a 350 mil pessoas no Brasil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos, duas vezes mais que as mortes decorrentes do câncer e seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no País.

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