artigo 05/08/2014 - 16h17

ISRAEL X HAMAS

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ISRAEL X HAMAS

 

José Periandro

 

Mais um confronto eclodiu entre Israel e Palestina, mais precisamente entre o país judeu e o grupo Hamas.

Suspeitos analistas em incontáveis opiniões buscam único culpado ou ao menos amenizar a culpabilidade de quem lhe é simpático, elegendo o lado contrário como satânico por motivos óbvios. Em verdade, em um conflito bélico os patrocinadores são os principais celerados e as forças oficiais e paramilitares os braços armados a serviço do mal.

Por que existem guerras e como principiam?

As guerras são provas incontestáveis do desamor e da intolerância humanos. Elas principiam pela animosidade que, transformada em violência, gera o caos. Nelas ínsitos o egoísmo e a ambição, a intransigência e o orgulho que, quais demônios insuperáveis, devastam tudo o que à frente se apresenta.

Completados milhões de anos desde seu surgimento, o homem ainda não aprendeu a conviver pacificamente. O se sentir dominador e consequentemente opressor cria no sujeito destituído de valores morais ilusória sensação de ser Deus, com poder de vida e morte sobre o oprimido, considerado ser inferior, reles mortal. A ideologia embasada no ter e no domínio não conquista amigos, mas apoiadores medrosos e interesseiros, ou inimigos acovardados ou combativos, nunca se estabelecendo concórdia ou paz.

Os hebreus, primeiros judeus, sempre batalharam por fortuna e território e nisso foram incentivados pelo terrível Javé, o deus da guerra. Tratando os circunvizinhos com animosidade, nisto sendo correspondidos fielmente, jamais cultuaram ou cultivaram a paz e por isso mesmo lhes foi difícil manter um pedaço de chão nacional, sendo obrigados a errar por terras estranhas até que, (escolha errada da ONU?), foram ajuntados no Oriente Médio, seu berço geográfico, próximos a inimigos milenares; como perdão e solidariedade, termos inexistentes nos vocabulários dos contendores, o horror constante, resultante de mentes insanas.

Comovente como as Potências Siderais interferem naquele ambiente explosivo, intuindo e orientando os indigentes morais à pacificação: suas insuficientes aquisições espirituais, no entanto, não lhes permitem assimilar o respeito e a consideração que devem viger nas relações humanas. As Potestades em seu zelo santo fizeram encarnar palestinos em terrenos judaicos e judeus em locais da Palestina a fim de que sensibilizados com as causas conflitantes, os entes raivosos pudessem de alguma forma compreender, ponderar e aceitar a realidade do outro; mas o ódio, ferrugem que estraga a virtude, reacendendo a fogueira das vaidades e paixões brutais realimenta os insanos confrontos. O gênero humano se apequena em meio a tanta brutalidade e animalidade, e por ser incapaz de mediar e extinguir por todo o sempre a violência de seu convívio.

Naqueles territórios ditos sagrados, ao ponto de supor-se que de suas entranhas jorrariam leite e mel em profusão, as Forças do Bem estão promovendo o reencarne de espíritos bondosos e pacíficos, empenhados na higienização das mentes belicosas para que adiram a uma cultura de paz imorredoura, e isto confirmado por uma leva cada vez mais crescente de seres que condenam as práticas delituosas dos dois lados e atuam com vigor pelo estabelecimento da união entre os povos.

Não há como se alinhar com um ou outro bloco, ainda que um deles militarmente melhor preparado, e por isso mesmo mais selvagem, porque os contendores inegavelmente ferozes. Para cada israelense abatido, dezenas de palestinos sacrificados, o que se afigura como brutal e inexcedível massacre, ceifando vidas preciosas, irmãos nossos, dádivas do Pai Celestial.

Vida. Vida digna. Vida plena. Vida para ser vivida com prazer e alegria, fortaleza e abundância, fé e confiança, contentamento e energia.

Abaixem as armas, soldados. Homens de terno e gravata selem as pazes. O mundo precisa respirar bem-estar e felicidade.

José Periandro

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