Muitos são os tratamentos estéticos que prometem mudanças para o corpo e para o rosto. Entre eles estão a criolipólise e a criofrequência, que, muitas vezes, podem ser confundidas pelo público. As duas técnicas, porém, atuam com processos distintos e apenas um profissional habilitado pode indicar as melhores estratégias pra cada caso.
Em conversa com as Revistas O POVO no último dia da feira de beleza saúde e bem-estar Estética In Nordeste, a dermato-fisioterapeuta Mirlene Borges falou sobre as diferenças entre os dois procedimentos e para quais casos cada uma deles é indicado. O evento aconteceu entre os dias 28 e 30 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará, e contou com espaço da revista O POVO Saúde & Beleza, onde foi realizado o lançamento da publicação, além de entrevistas.
Criolipólise
Baseada no congelamento da célula de gordura, a criolipólise leva à apoptose - morte programada - do adipócito (célula que armazena gordura e regula a temperatura corporal). A técnica atua com baixas temperaturas e pode ser realizada com equipamentos de sucção ou de placas. "Na sucção, (o aparelho) vai colocar o tecido adiposo para dentro e fazer o congelamento. O paciente fica entre 50 e 60 minutos. A placa pega um tecido de gordura mais superficial e é (voltada) para áreas menores, como papada, braço e abdutor de coxa", explica Mirlene.
A criolipólise é realizada de acordo com a região que se quer tratar - acima do umbigo, na região dos flancos ou em outras áreas do corpo - e, após a sessão, é comum aparecerem manchas chamadas equimoses. A especialista explica, ainda, que o número de sessões a ser realizado vai depender do que o paciente busca e da quantidade de gordura localizada a ser eliminada e que, para repetir o procedimento, o paciente deve esperar um período em torno de três meses. "O resultado final da criolipólise (aparece em um período) de dois a três meses, em que o corpo fica colocando para fora as células de gordura mortas", afirma.
A fisioterapeuta aponta que a técnica exige cuidado por parte do profissional, que deve estar atento para identificar se a pele do paciente pode ou não suportar o tratamento. "A criolipólise trabalha com sucção, que faz uma força na pele, e com o congelamento. Às vezes, a queimadura pode acontecer porque a pele não é saudável", alerta. É o caso da pele glicada que, conforme explica Mirlene, sofreu a ação do açúcar e teve as proteínas colágeno e elastina enrijecidas e rompidas.
Criofrequência
A criofrequência utiliza de uma vez só o resfriamento e o aquecimento de camada diferentes da pele. Voltada para o combate à flacidez e para a quebra das células de gordura, ela resfria a epiderme em até -10 graus e esquenta o tecido subcutâneo. "Com o choque térmico, existe o estiramento das fibras de colágeno e elastina na mesma hora", afirma Mirlene. O resultado final, porém, poderá ser visto apenas em torno de 20 ou 30 dias após a aplicação.
O procedimento pode ser repetido a cada 15 dias ou uma vez por mês, dependendo da avaliação e do tipo de flacidez de cada pele. A fisioterapeuta acrescenta que a técnica pode ser realizada na região da face, combatendo a flacidez nessa região. "Temos que lembrar que nossa pele envelhece todo mês, então precisamos renová-la. Sem contar a alimentação e o estilo de vida… Precisamos ter esses cuidados com relação ao nosso corpo", comenta.
Outro detalhe que diferencia a criofrequência da criolipólise é que a célula de gordura, nesse caso, não será morta, mas "quebrada" por conta da radiofrequência. Com esse processo, a gordura sai do adipócito, mas ainda permanece no corpo. "É importante, durante o tratamento, utilizar algum recurso para fazer a queima dessa gordura que foi para fora", acrescenta.
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