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LEGISLATIVO 06/11/2014 - 12h36

Assembleia vota semana que vem licenças que Cid tirou mês passado

Decretos das licenças chegaram a entrar em pauta nesta quinta, mas foram adiados. Cid tirou a licença mês passado, nos 1º e 2º turnos da eleição
notícia 3 comentários
Divulgação/Agência AL
Presidente afirma que a Casa apenas irá "oficializar" a questão
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Dois projetos de decreto legislativo que autorizam o governador Cid Gomes (Pros) a tirar duas licenças de sete dias entraram em pauta de votação nesta quinta-feira, 6, na Assembleia. O problema é que ambas as licenças já foram tiradas no mês passado, quando Cid se ausentou do governo para trabalhar na campanha de Camilo Santana (PT) nos 1º e 2º turnos da eleição.

Em meio à sessão tumultuada pela presença do governador eleito Camilo Santana e de bate-boca entre deputados, a votação das licenças acabou adiada para a semana que vem. Apesar disso, o governador já está de volta ao cargo desde o último dia 27 de outubro – após o 2º turno.

Presidente da Assembleia defende votação do projeto. Veja vídeo:

Questionado pelo O POVO sobre a razão de estar votando as licenças somente agora, o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), afirmou que a Casa estaria apenas “oficializando” uma permissão que já existe. “O governador já tem licença o ano todo para se ausentar. Apenas o dia que ele vai que ele comunica à Assembleia”, diz.

Ele diz se basear em projeto aprovado pela Casa no início de 2014, que permite ao governador que se ausente do Estado em viagem sem pedir autorização prévia. A mensagem citada por Zezinho, no entanto, é bem específica quando se refere a “viagens” do governador. Licenças por motivo particular ou político não estão incluídas no texto aprovado no Legislativo.

Ao todo, Cid tirou licenças entre os dias 29 de setembro e 5 de outubro – uma semana antes do 1º turno – e entre os dias 21 e 26 de outubro. A ideia era se dedicar na campanha de Camilo Santana. Na época, ele foi muito criticado pelo seu adversário, Eunício Oliveira (PMDB), que o acusou de “abandonar o Estado para fazer política”.

Redação O POVO Online

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espaço do leitor
ERNESTO 07/11/2014 06:57
Ele não abandonou o Estado, as regras para substituição existem para estes casos, e foi o único a oficializar, qual político trabalhou para o estado neste período ? todos estavam voltados para a campanha. O Eunício foi ao Senado alguma vez ? Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no do vizinho.
Chico 07/11/2014 06:22
O que aconteceria se a Assembléia Legislativa não aprovasse as licenças do Governador, vez que este já as gozou? Qual seria a consequência?
Francisco Ubiratan Castro Viana Junior 06/11/2014 17:01
Conversa Pra Boi Dormir. Bem A Cara Dessa Assembléia: CAPACHOS e Apêndice. Cada Deputado Custa R$ 1 milhão mensal e NÃO PRODUZ NADA, Bando de: INÚTEIS.
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