BLOCOS NA PRAIA DE IRACEMA 24/02/2014

Último dia: mesmo no aperto, alegria e paz

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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br
HUMBERTO MOTA/ESPECIAL PARA O POVO
Baqueta, um dos blocos que desfilaram na Praia de Iracema


“É apertado, mas é uma diversão”, segreda o estudante João Gullar, 19 anos, cordeiro pelo segundo ano consecutivo. João é talvez a síntese do que foram os quatro sábados de Pré-Carnaval dos blocos Unidos da Cachorra, Baqueta, Camaleões do Vila e Bons Amigos, que, neste ano, fizeram seu cortejo da rua dos Tabajaras, na Praia de Iracema, até o Aterrinho. O sofrimento do cordeiro, espremido entre o bloco e a folia da pipoca, fica ainda maior pelo estreitamento da via, mas João não se deixava abalar. Quando o Camaleões dava uma paradinha, pedia para acompanhar a bateria, ditar seu ritmo no bumbo. Era uma alegria só. É cordeiro, mas bem podia ser músico.


Mesmo com a preocupação com o público, para quem só restava uma faixa estreita de rua dos lados dos blocos, o trajeto foi tranquilo no último sábado. “A rua ser mais estreita não atrapalha o bloco, a gente faz o cortejo do mesmo jeito. A preocupação é apenas com o público que acompanha e que fica espremido”, relata Américo Souza, 39, integrante do Bons Amigos, o último bloco a sair. Mas o que parecia importar era a festa. “Claro que é apertado, mas é também charmoso, e a gente ainda ajuda numa questão importante que é revitalizar a Praia de Iracema”, pontua Tiago Nóbrega, 29, presidente do Camaleões do Vila.


Aos que foram às ruas, estava reservada uma tarde e um início de noite bem policiados e animados pelas baterias. Destaque para a beleza das meninas do Baqueta, o ritmo da Unidos da Cachorra, as crianças do Bons Amigos e a alegria do Camaleões. A aposentada Alzenir Bento, 70, que acompanhava o cortejo atrás da grade do prédio onde mora, diz que não tem do que reclamar. “É a melhor coisa da vida! É uma alegria ver essa festa toda”, destaca.


“Era preciso que acontecesse no Carnaval o mesmo incentivo aos blocos. Festa em palco é show, mas o que faz o Carnaval é gente na rua””, opina Mariana Vale, 38, membro da diretoria do Unidos da Cachorra. (Domitila Andrade)


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