Com a correria do dia a dia, muitas pessoas acabam esquecendo de um procedimento que pode livrar muitas dores de cabeça: verificar a água do motor. Pode parecer uma ação simples, que sempre pode ficar para o outro dia, mas se passar tempo demais, a falta d’água pode levar ao superaquecimento do motor.
Ao superaquecer, o motor pode queimar a junta do cabeçote provocando a mistura da galeria que comporta a água e o óleo. Misturados, os líquidos perdem a lubrificação e fazem com que o motor se funda, causando o travamento. Em média, o conserto de um motor fundido custa de R$ 2.500 a R$ 5.000.
A melhor maneira para evitar o problema é verificar, uma vez por semana, o nível d’água do reservatório. No painel do carro há um medidor onde é possível observar se está baixo ou ideal sem nem precisar abrir a tampa. “Se for possível, o ideal é que o motorista veja toda manhã, antes de sair de casa, se o nível está bom”, indica o mecânico-propietário da oficina Car Center, Jorge Moreira.
Além disso, é possível verificar se há a presença de oleosidade na água, pois, se houver, é sinal de que há vazamento de óleo para a galeria de água. “Nos carros mais antigos, os líquidos só passam pelos cabos do cabeçote, mas nos novos tem o radiador de óleo separadamente”, afirma Laerte Rabelo, técnico em manutenção automotiva e instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará (Senai).
Pego de surpresa
Se mesmo com as precauções ocorrer de o carro superaquecer, pegando o condutor de surpresa, o mais indicado é que o motorista pare e desligue o motor. Espere de 5 a 10 minutos e só então retire a tampa lentamente e protegido por um pano, para não correr o risco de queimaduras. “Se estiver sem água, encha o reservatório até o nível correto. Com isso o motorista terá um tempo para poder ir a uma oficina até que o vazamento volte a aparecer”, recomenda Laerte.
Contudo, na hora de completar com água, o correto é que o carro esteja ligado para que não ocorra um choque térmico, incidente que prejudica o motor. Se o vazamento for intenso e perceptível, não há mais o que fazer. O recomendado pelos especialistas é chamar um reboque.
Causadores
É preciso saber que não só o nível da água é o responsável pelo superaquecimento do motor. Outros fatores também podem provar o problema, como o uso de água mineralizada (da torneira ou mineral). O correto é usar água desmineralizada; O uso de aditivo inadequado para o veículo (orgânico ou mineral); O eletroventilador danificado, pois ele é o responsável por resfriar o motor; A válvula termostática travada, não permitindo que a água do motor passe para resfria o sistema; O sensor de temperatura danificado, pois é ele quem ativa o eletroventilador.
O tempo média indicado para que a drenagem completa da água do radiador seja efetuada é a cinco ou seis meses. No manual da fabricante há todas as indicações de tempo e componentes que devem ser utilizados. No geral, a indicação é de que haja 50% de água e 50% de aditivo, mas pode haver variação dependendo do modelo.
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