Eles integram parte das Forças Armadas e precisam estar bem equipados. Em Fortaleza, o Parque Regional de Manutenção da 10ª Região Militar, administrado pelo Exército Brasileiro, dispõe da totalidade dos veículos da região, apresenta seus principais carros de apoio e como funciona o processo de militarização das frotas.
“Nós prestamos aqui um apoio de manutenção as regiões militares dos estados do Ceará e Piauí. Uma das missões é proporcionar o estágio cotidiano dessa manutenção, que acontece de maneira corretiva e preventiva”, esclarece o tenente-coronel Roberto Miranda Aversa. Ao todo, segundo ele são 16 organizações atendidas nas cidades em Fortaleza (CE), Crateús (CE), Teresina (PI) e Picos (PI).
A corporação dispõe de modelos da Ford, Volkswagem, Mercedes-Benz, Iveco, Toyota e Agrale. Eles são divididos em duas categorias: os carros administrativos e os operacionais. “As exigências para adaptações e militarização dos carros já são determinadas no pregão de licitação, que deve ser atendido pela montadora. Nossos engenheiros de mecânica desenvolvem estudos pra implantar essas adaptações militares. Esse processo também é um estímulo do Governo a indústria nacional”, enfatiza.
Dentre a variedade de modelos, o coronel Aversa destaca os três mais utilizados pela corporação: uma viatura Toyota Hilux, a Viatura de Transporte Especializado (Oficina), e a Viatura Marruá Agrale AM 21, um dos modelos mais usados no cotidiano da corporação.
Um dos itens típicos da adaptação militar na viatura Marruá é a chave comutadora tipo Nato. “Foi um implemento usado pela Otan em outros países. Esse dispositivo é uma chave que comanda o circuito elétrico, que é acionado para deslocamento noturno. Quando utilizada a percepção do veículo é mínima”, esclarece o Coronel. A capacidade de transporte do veículo é de 750 kg em qualquer terreno. A tração 4x4 é acionada de forma manual por meio de alavanca de engate e diretamente na roda. São 58 unidades na corporação.
“Com ela, fazemos o transporte de carga e deslocamento de tropas. Recentemente, ela foi utilizada para levar os soldados aos corredores de mobilidade durante os jogos da Copa do Mundo e também para o deslocamento de patrulha no evento do Brics. A primeira utilização dessa viatura foi a cerca de quatro anos em missão no Haiti”, esclarece o coronel.
Outro modelo adaptado é a Viatura Hilux. “Ela chama atenção porque, entre as adaptações, está o aumento na suspensão e no aro dos pneus”, revela o militar. Robusta, o modelo possui sistema de manômetro e voltímetro integrado no painel, assim como luz de mapa e uma chave seletora de condição, uma adaptação da chave Nato, ajustável às condições de militar e civil.
Números
58 Maruá Agrale Essa é a quantidade do veículo adaptado ao Exército que serve ao transporte de carta e deslocamento de tropas
Viatura Marruá Agrale
Motor: MWM 2.8 LCilindradas: 2.799 cm³
Potência Nominal: 140 cvCapacidade Tanque de combustível: 100 litros
Direção hidráulica
Viatura de Transporte Especializado (VTE) - Oficina
Motor: Cummins –Diesel ISB 6,7 LCilindrada total: 6.693 cm³
Potência: 290 cvTração: 6x4
Viatura Hilux
Modelo Turbo IntercoolerMotor Diesel 3.0 L - 4 cilindros
Potência: 171 cv
3 CATEGORIAS
As viaturas do Exército são dividas em três categorias: as comerciais (caminhão aberto), as viaturas de transporte não especializado (VTNE) e as viaturas especializadas oficina (VEO). Essa última é adaptada para outras categorias como oficina de costura, de carpintaria, refrigeração, armamento entre outras.A camuflagem é feita durante o processo de adaptação, pot meio de máscaras para pintura ideal para os veículos. Esse processo é uma das exigências para empresas que participam do pregão de licitação.
VIATURA OFICINA
Para situações especiais, a Viatura de Transporte Especializado (VTE) – Oficina, ou Viatura Oficina, como é chamada. Trata-se de um caminhão Ford Cargo 2629 militarizado, que facilita a manutenção dos veículos em áreas de atuação. “É um apoio a manutenção dos carros em operações com mobilidade”. Dentre s adaptações, ela conta com uma bancada com esmeril, máquina de solda, guincho para até meia tonelada e um gerador de energia trifásico acionado por tomada de força instalada na saída do câmbio do caminhão.No cotidiano, a viatura-socorro e o guincho para remoção são mais usados. Os valores estimados de cada modelo não foram disponibilizados até o fechamento da matéria. (Yara Peres, Especial para O POVO)
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