CARROS ADAPTADOS. ROBUSTEZ PARA O EXÉRCITO 29/07/2014

Os carros que servem ao Exército

A picape Toyota Hilux está entre os veículos adaptados usados pelo Exército Brasileiro. Entenda como os carros ficam militarizados
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Yara Peres economia@opovo.com.br
EDIMAR SOARES

Eles integram parte das Forças Armadas e precisam estar bem equipados. Em Fortaleza, o Parque Regional de Manutenção da 10ª Região Militar, administrado pelo Exército Brasileiro, dispõe da totalidade dos veículos da região, apresenta seus principais carros de apoio e como funciona o processo de militarização das frotas.

 

“Nós prestamos aqui um apoio de manutenção as regiões militares dos estados do Ceará e Piauí. Uma das missões é proporcionar o estágio cotidiano dessa manutenção, que acontece de maneira corretiva e preventiva”, esclarece o tenente-coronel Roberto Miranda Aversa. Ao todo, segundo ele são 16 organizações atendidas nas cidades em Fortaleza (CE), Crateús (CE), Teresina (PI) e Picos (PI).


A corporação dispõe de modelos da Ford, Volkswagem, Mercedes-Benz, Iveco, Toyota e Agrale. Eles são divididos em duas categorias: os carros administrativos e os operacionais. “As exigências para adaptações e militarização dos carros já são determinadas no pregão de licitação, que deve ser atendido pela montadora. Nossos engenheiros de mecânica desenvolvem estudos pra implantar essas adaptações militares. Esse processo também é um estímulo do Governo a indústria nacional”, enfatiza.


Dentre a variedade de modelos, o coronel Aversa destaca os três mais utilizados pela corporação: uma viatura Toyota Hilux, a Viatura de Transporte Especializado (Oficina), e a Viatura Marruá Agrale AM 21, um dos modelos mais usados no cotidiano da corporação.


Um dos itens típicos da adaptação militar na viatura Marruá é a chave comutadora tipo Nato. “Foi um implemento usado pela Otan em outros países. Esse dispositivo é uma chave que comanda o circuito elétrico, que é acionado para deslocamento noturno. Quando utilizada a percepção do veículo é mínima”, esclarece o Coronel. A capacidade de transporte do veículo é de 750 kg em qualquer terreno. A tração 4x4 é acionada de forma manual por meio de alavanca de engate e diretamente na roda. São 58 unidades na corporação.


“Com ela, fazemos o transporte de carga e deslocamento de tropas. Recentemente, ela foi utilizada para levar os soldados aos corredores de mobilidade durante os jogos da Copa do Mundo e também para o deslocamento de patrulha no evento do Brics. A primeira utilização dessa viatura foi a cerca de quatro anos em missão no Haiti”, esclarece o coronel.


Outro modelo adaptado é a Viatura Hilux. “Ela chama atenção porque, entre as adaptações, está o aumento na suspensão e no aro dos pneus”, revela o militar. Robusta, o modelo possui sistema de manômetro e voltímetro integrado no painel, assim como luz de mapa e uma chave seletora de condição, uma adaptação da chave Nato, ajustável às condições de militar e civil.

 

Números

 

58 Maruá Agrale Essa é a quantidade do veículo adaptado ao Exército que serve ao transporte de carta e deslocamento de tropas

 

Viatura Marruá Agrale

Motor: MWM 2.8 L

Cilindradas: 2.799 cm³

Potência Nominal: 140 cv

Capacidade Tanque de combustível: 100 litros

Direção hidráulica

 

Viatura de Transporte Especializado (VTE) - Oficina

Motor: Cummins –Diesel ISB 6,7 L

Cilindrada total: 6.693 cm³

Potência: 290 cv

Tração: 6x4


Viatura Hilux

Modelo Turbo Intercooler

Motor Diesel 3.0 L - 4 cilindros

Potência: 171 cv

 

3 CATEGORIAS

As viaturas do Exército são dividas em três categorias: as comerciais (caminhão aberto), as viaturas de transporte não especializado (VTNE) e as viaturas especializadas oficina (VEO). Essa última é adaptada para outras categorias como oficina de costura, de carpintaria, refrigeração, armamento entre outras.

A camuflagem é feita durante o processo de adaptação, pot meio de máscaras para pintura ideal para os veículos. Esse processo é uma das exigências para empresas que participam do pregão de licitação.


VIATURA OFICINA

Para situações especiais, a Viatura de Transporte Especializado (VTE) – Oficina, ou Viatura Oficina, como é chamada. Trata-se de um caminhão Ford Cargo 2629 militarizado, que facilita a manutenção dos veículos em áreas de atuação. “É um apoio a manutenção dos carros em operações com mobilidade”. Dentre s adaptações, ela conta com uma bancada com esmeril, máquina de solda, guincho para até meia tonelada e um gerador de energia trifásico acionado por tomada de força instalada na saída do câmbio do caminhão.

No cotidiano, a viatura-socorro e o guincho para remoção são mais usados. Os valores estimados de cada modelo não foram disponibilizados até o fechamento da matéria. (Yara Peres, Especial para O POVO)

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