O advogado Fábio Tofic, que defende o publicitário João Santana, disse que o marqueteiro do PT tem como comprovar que “não há um centavo” de campanhas eleitorais brasileiras nas contas dele no Exterior. “Não há um centavo de valores de campanhas brasileiras no exterior. Das nove últimas campanhas que ele fez, seis foram em outros países”, afirmou Tofic, ao deixar a superintendência da PF, em Curitiba.
João Santana desembarcou na manhã desta terça, 23, em São Paulo, vindo da República Dominicana, e foi transferido para o Paraná.
Ele e Mônica Moura, sua mulher e sócia, tiveram a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro por suspeita de terem recebido dinheiro desviado da Petrobras para campanhas eleitorais.
Ao se apresentarem à Polícia Federal, Santana e mulher não portavam celulares, computadores ou tablets. O advogado disse que ele vai entregar os aparelhos pessoais de Santana, se a investigação requisitar.
Eles e os outros presos da fase Acarajé da Operação Lava Jato foram levados para exames no IML (Instituto Médico Legal) durante a tarde.
O depoimento do marqueteiro está marcado para esta quarta-feira, 24. “Ele vai dar os esclarecimentos amanhã (hoje) e então, temos certeza, que esta prisão absurda será revogada”, disse Tofic.
A PF identificou pagamentos de US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) de investigados pelo esquema de desvio na Petrobras: do lobista Zwi Skornicki, preso na segunda, e de offshores ligadas à Odebrecht.
Nove transferências feitas por Zwi Skornicki para a offshore Shellbill Finance, do marqueteiro, são o indício mais forte de ligação do petrolão com a campanha presidencial de Dilma Rousseff, de acordo com investigadores .
A PF identificou pagamentos de US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) de investigados pelo esquema de desvio na Petrobras: do lobista Zwi Skornicki, preso na segunda, e de offshores ligadas à Odebrecht.
Nove transferências feitas por Zwi Skornicki para a offshore Shellbill Finance, do marqueteiro, são o indício mais forte de ligação do petrolão com a campanha presidencial de Dilma Rousseff, de acordo com investigadores
Explicações
Em estratégia definida pelo Palácio do Planalto para se descolar do marqueteiro João Santana, preso em nova fase da Operação Lava Jato, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, avaliou em entrevista que cabe ao publicitário e ao seu partido, o PT, darem explicações sobre as suspeitas de envolvimento com recursos irregulares.
Para ele, segundo o qual o marqueteiro sempre foi uma pessoa que se comportou com dignidade e correção, João Santana só poderá ser julgado depois de ter garantido o seu direito de defesa. (agências)
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