A oposição venezuelana e os apoiadores do governo fizeram novos protestos ontem, nas principais cidades do país, em mais uma demonstração do embate social por conta do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.
Com bandeiras da Venezuela e cartazes, opositores e chavistas se encontraram, pacificamente, nas ruas, praças e parques próximos às 24 sedes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que amanheceram fechadas e protegidas.
"Dissemos à cúpula corrupta e ineficiente que desgoverna: estão cercados por um país que quer mudança. Então, cedam, abram caminho, porque o que vem aqui é um referendo", disse o porta-voz da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, na Praça Brión, leste de Caracas, onde a multidão fez um "panelaço". Em uma concentração em Barcelona, no estado de Anzoátegui, o líder chavista Elías Jaua insistiu em que não haverá referendo este ano.
"Não haverá porque fizeram tarde, por suas contradições e divisões", declarou. Em algumas cidades, os opositores não conseguiram chegar às sedes do CNE. Em Caracas, Lilian Tintori, mulher do dirigente preso Leopoldo López, aproximou-se da sede central com vários seguidores, enquanto governistas gritavam "Fora", ou "Vai para casa". "Temos de fazer algo, o voto e o protesto pacífico são as únicas armas que temos", disse Rosmina Castillo.
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