A Grã-Bretanha vai construir um muro anti-imigrantes no porto francês de Calais (norte) para impedir que os imigrantes subam nos caminhões, com autorização do governo francês.
O muro, de quatro metros de altura e um quilômetro de comprimento, será construído ao longo de uma estrada que vai até o porto e será concluído até o fim do ano, anunciou uma fonte do governo britânico.
A construção será financiada pelo governo britânico como parte de um acordo anunciado em março, o que completará uma cerca já existente no porto e na entrada do Túnel da Mancha.
“Vamos começar a construir este novo muro muito em breve. Construímos a cerca, agora faremos o muro”, disse o secretário de Estado para Migração a uma comissão parlamentar nesta terça-feira.
Organizações de defesa dos direitos humanos criticam o plano –citado na imprensa como “a grande muralha de Calais”–, afirmando que só fará com que refugiados encontrem outras maneiras de cruzar as barreiras.
Refugiados vindos do Oriente Médio e do norte da África, fugindo de guerras e pobreza, vivem em Calais, de onde tentam periodicamente cruzar para o Reino Unido. Eles se infiltram, por exemplo, dentro de caminhões.
Migrantes usam pedras, carrinhos de compra e troncos de árvores para parar veículos e entrar neles, na tentativa de chegar ao porto. Houve acidentes no passado. Estima-se que 9.000 pessoas vivam nas “selvas” de Calais, apesar de a cifra oficial ser de 6.900 pessoas.
O muro custará 2,7 milhões de euros e deve ser mais um elemento no arsenal de cercas e barreiras construídas na Europa, que enfrenta um constante fluxo de imigrantes.
A Hungria construiu uma cerca em sua fronteira com a Sérvia. A Áustria anunciou planos para uma grande cerca na fronteira com a Hungria, para tentar cortar assim a rota dos Bálcãs.
Caso da cinegrafista
A cinegrafista húngara Petra Laszlo, flagrada em vídeo há um ano chutando dois refugiados que fugiam da polícia na fronteira da Hungria, irá responder à acusação de conduta desordeira, informaram nesta quarta, 7, promotores húngaros.
Laszlo foi demitida do canal de TV nacionalista N1TV depois que a filmagem foi compartilhada na internet em todo o mundo.
“Enquanto filmava ela chutou um rapaz na canela com um chute da sola do seu pé direito e também uma garota no joelho com seu pé direito”, afirmaram os promotores em um comunicado. Eles declararam, porém, que não há evidência de crime de racismo. (Agência Francepress)
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