A cozinheira Rosângela Pereira, 38 anos, precisa pegar ônibus todos os dias para chegar ao trabalho, no Centro. Para ela, o aumento da tarifa do transporte público vai representar R$ 216 a mais saindo do bolso, considerando que ela vá e volte para casa, tendo como média 20 dias úteis em cada um dos 12 meses do ano.
Ela já esperava o aumento na passagem, mas se disse surpresa com os novos valores. Segundo Rosângela, a mudança vai impor uma nova organização no orçamento e tentativas de economizar. Ela até planeja, por exemplo, solicitar um Bilhete Único para tentar reduzir custos.
Eu achei caro demais. E o pior é que a gente paga por uma coisa que não tem conforto. Se eu quiser voltar pra casa sentada, eu tenho que deixar passar uns quatro ônibus”, reclama.
A recepcionista Dayane Duarte, 27, também reclama do serviço. Ela diz que até se justificaria um aumento dessa proporção, caso o transporte público sofresse uma “grande mudança”. Mas, na visão dela, ainda há muito a ser feito. “A gente não se sente seguro nas paradas e a frota ainda é pequena. Os ônibus demoram e, quando vêm, são lotados”.
Capitais
A mais cara delas é a de Brasília, chegando a R$ 5 em algumas linhas e no metrô. Em São Paulo, houve aumento na integração entre ônibus e metrô/CPTM e nos bilhetes mensal e 24 horas, com elevação de até 50%.
Daniel Suliano, coordenador de Conjuntura do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), diz que, por conta dos aumentos sazonais das tarifas de ônibus, haverá reflexo na inflação para janeiro, mas o Governo Federal manterá o compromisso de terminar 2017 com a inflação no centro da meta de 4,5%. (Beatriz Cavalcante e Rômulo Costa)
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016
Jornal de Hoje | Economia