Parque eólico 14/09/2016 - 01h30

Complexo eólico de Tianguá inicia operação nesta quarta-feira

O empreendimento, com capacidade de gerar 130 MW, tem investimento declarado em R$ 800 milhões. Faturamento esperado para o primeiro ano de funcionamento é de R$ 150 milhões
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Lígia Costa ligiacosta@opovo.com.br

A Casa dos Ventos inaugura nesta quarta-feira, 14, a operação do Complexo Eólico Ventos de Tianguá, na Serra da Ibiapaba, a 335 km de Fortaleza. A operação comercial deve ocorrer apenas nos próximos dias.

Primeiro empreendimento da companhia no Ceará, o Complexo teve investimento declarado em aproximadamente R$ 800 milhões e conta com cinco usinas eólicas em Tianguá e Ubajara - Ventos de Tianguá, Ventos de Tianguá Norte, Ventos de Paraizinho, Vento Formoso e Ventos do Morro de Chapéu – e 77 aerogeradores, que, juntos, são capazes de gerar 130 megawatts (MW) de potência instalada.

Segundo a Casa dos Ventos, a energia gerada é suficiente para abastecer cerca de 150 mil casas e o faturamento esperado para o primeiro ano de funcionamento é de R$ 150 milhões.

A priori, a previsão era que a operação comercial do Complexo fosse iniciada em 1º de maio de 2016, após finalização da subestação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, no entanto, nega atraso por parte da Casa dos Ventos. “O empreendimento estava apto a operar dentro do prazo. Iniciamos a operação em setembro, pois estávamos aguardando a conclusão das obras da Subestação Ibiapina II, de responsabilidade da transmissora”.

Conforme havia declarado ao O POVO em 2015, os cinco projetos que compõem o Complexo de Tianguá seriam conectados para a subestação Ibiapina II, por meio de uma linha de transmissão de 6 km. E é por meio desta linha de transmissão que a energia gerada pelo empreendimento será conectada ao Sistema Interligado Nacional.

“Com Tianguá, são quase 750 MW de parques eólicos energizados pela companhia no último ano, isso representa cerca de 7% de toda capacidade instalada em operação no País”, detalha Araripe.

Mão de obra

De acordo com a companhia, no pico da obra foram gerados cerca de 800 empregos diretos, destinados, em grande parte, à mão de obra local de Tianguá.

Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Energias Renováveis, Jurandir Picanço comemora a presença do novo parque eólico no Estado. Pondera, entretanto, a necessidade de atrair empresas nessa cadeia produtiva, como indústrias de pás e aerogeradores. Em termos de quilowatts, diz também que o Estado poderia tirar melhor proveito do setor. “O Ceará foi o pioneiro e está em 3º lugar na produção de energia eólica nacional. Nossos estados vizinhos, Rio Grande do Norte e Bahia, aproveitaram melhor a oportunidade”.

Geradora de energia

Uma das maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil, a Casa dos Ventos vem reforçando também sua atuação como uma companhia geradora de energia. Inclusive, o início da operação em Tianguá faz parte da estratégia. (Lígia Costa)

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