O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminhará ainda esta semana à Câmara de Comércio Exterior (Camex) pedido de revisão das taxas de importação do feijão. Na manhã de ontem, o Governo anunciou que vai liberar a importação de feijão produzido na Argentina, Paraguai e Bolívia como forma de evitar o alto preço nos supermercados brasileiros. Estuda também a possibilidade de ampliar essa autorização para a China e México.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão, o aumento se deve à seca em grande parte dos estados que produzem o grão. Com isso, houve queda na oferta e, com o aumento da demanda, os preços acabaram subindo. O preço do feijão carioca chegou a R$ 10 em supermercados de vários estados brasileiros.
“O abastecimento do feijão é urgente por causa da quebra da safra. A plantação de fevereiro está com uma frustração de 10% na previsão de colheita. O mercado já percebeu isso e acabamos tendo um aumento em torno de 40% no preço cobrado nos supermercados”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, após participar da primeira reunião do recém-criado Comitê Econômico do Governo Federal.
Milho
Segundo o ministro, um outro grão que também teve a safra afetada foi o milho. A fim de amenizar efeitos negativos para os consumidores, por meio do incentivo à produção do grão, Maggi defendeu a subida do preço mínimo da saca.
“Os produtores normalmente fazem opção entre soja e milho em função da rentabilidade. Para o produtor fazer as contas e ver a remuneração mínima (que o estimule a plantar milho), sugiro (um valor de) R$ 18 a saca”, acrescentou o ministro.
Apesar de defender aumento no estoque de milho, Maggi informou não ver, até o momento, necessidade de o governo intervir no mercado do grão, uma vez que o volume produzido é “mais que suficiente” para abastecimento do mercado interno.
Saiba mais
Conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, o preço do feijão (tipo mulatinho) chegou a 48,79% de alta em 12 meses no País. No ano, a alta é de 37,44%
Em Fortaleza, o feijão-mulatinho também é o de maior alta acumulada no período, de 41,39%. Ele é seguido do feijão carioca, com 37,71%. Entre os tipos pesquisados pelo IBGE, o de menor alta no preço na capital cearense foi o fradinho, com 7,38%.
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