Dentre os planos de negociação do Estado com a Espanha estão tratativas para montar uma unidade de pesca de atum no Ceará. “Hoje, estamos trazendo atum de fora e beneficiando aqui no Ceará. Temos potencial muito grande no mercado interno e vamos ver se a gente consegue, com os barcos pesqueiros, fazer a pesca do atum aqui, para ter o custo do produto. Queremos aprofundar essa relação com a Espanha”, diz Camilo Santana.
A ideia é construir uma escola pesqueira no Ceará, para formação de obra especializada em pesca oceânica. É o que diz Antonio Balhmann, assessor para Assuntos Internacionais do Ceará. Segundo ele, a escola seria edificada no município de Beberibe, no distrito de Parajuru.
Para a formatação do projeto, haveria uma parceira com as unidades autônomos da Galiza e da Catalunha. O Ceará responderia pela construção. “Nosso objetivo é que eles possam fazer o projeto, tanto da parte pedagógica, quanto física. A instrumentação também ficaria a cargo deles”, ressalta. Os espanhóis trariam barcos, motores e redes de pesca para auxiliar na formação dos alunos. No total, unidade educacional formaria 300 pessoas ao ano.
Balhmann explica que a expectativa é iniciar as obras da escola ainda neste ano. “A esperança é seja construída em 2016”, diz. Atrativo para que os espanhóis atuem na costa cearense é a unidade de conservação de pescados da empresa Robinson Crusoé. “Vários barcos chineses, japoneses e russos pescam na nossa costa, mas não geram empregos para cá. Queremos mudar isso”, afirma Balhmann. (Átila Varela, colaborou Beatriz Cavalcante)
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