[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Dilma reúne governadores em busca de apoio no Congresso | Economia | O POVO Online
PARLAMENTO 15/09/2015

Dilma reúne governadores em busca de apoio no Congresso

A presidente terá no Congresso Nacional um forte obstáculo para aprovar as medidas propostas pelo ajuste
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Dilma convidou governadores para jantar no Palácio do Planalto
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A presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu na noite de ontem, por ocasião de jantar no Palácio do Planalto, 19 governadores, entre eles o do Ceará, Camilo Santana. Além do gestor cearense, participaram do encontro pelo menos um representante de cada região do Brasil, independentemente do partido. A assessoria de imprensa da presidente não informou o teor da reunião, mas a expectativa era de que a presidente tentasse buscar, junto aos governadores, apoio no convencimento de suas bancadas no Congresso Nacional, já que logo após a divulgação das medidas as reações não foram boas. Neste segundo mandato, esta é a segunda vez que a presidente procura os gestores para pedir ajuda na aprovação de medidas de ajuste de contas.

A reunião contou com alguns ministros, como Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento). Ainda hoje, Dilma se reunirá com líderes das bancadas na Câmara e no Senado. O objetivo é fazer um apelo para a aceitação das medidas, em grande parte dependente do aval do Congresso.


Parlamento

Após o anúncio do pacote, a reação dos parlamentares demonstrou que o maior desafio deve ser a reintrodução da CPMF. A oposição sinalizou que não vai facilitar nas votações. “As oposições vão combater as medidas que levem a mais sacrifício dos brasileiros e não vão aceitar de forma alguma a volta da CPMF”, declarou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da bancada de oposição na Câmara. Em nota, o Solidariedade afirma que as medidas não vão passar.

O líder do DEM, José Agripino (RN) disse: “Este governo não tem autoridade moral para propor a recriação da CPMF. Qualquer medida nesse sentido vai nos encontrar pela frente”. Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou que não vai interferir no cronograma de votações do ajuste, mas alertou que propostas como a CPMF demoram a ser aprovadas, de acordo com o regimento da Casa. “O tema já é polêmico. Acho temeroso querer condicionar a isso o processo de ajuste”, apontou.


No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) foi mais receptivo e anunciou que pretende analisar e “aperfeiçoar” as propostas do Governo Federal. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) argumentou que a volta da CPMF representa um pedido pequeno à sociedade. “Temos um longo e tenebroso caminho pela frente, mas estou absolutamente confiante de que vamos aprovar essas medidas porque o Congresso tem responsabilidade com o País”, declarou. (Isabel Filgueiras e Luiz Henrique Campos, colaborou Cristina Brito)

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