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Futura Trends 25/08/2015

"O Neocapitalismo é o principal problema do mundo" diz De Masi

O Seminário Futura Trends trouxe inspirações, ideias, exemplos e debates sobre o futuro do Brasil e do mundo
notícia 9 comentários
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Andreh Jonathas andreh@opovo.com.br
CAMILA DE ALMEIDA
O italiano Domenico de Masi (c) e os debatedores, o jornalista Heródoto Barbeiro(e), e João Dummar Neto, vice-presidente do Grupo de Comunicação O POVO
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O sociólogo italiano Domenico De Masi afirmou que o neocapitalismo é o grande problema do mundo. Ele falou para cerca de 700 pessoas que estiveram ontem no Seminário Futura Trends, realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Fundação Demócrito Rocha, ontem no La Maison Dunas.

“O neocapitalismo é o principal problema do mundo. Dele vêm a velocidade de resultados, a cobrança financeira e pessoas que consomem, mas não produzem. Não tem projeto de humanidade”, critica o sociólogo. Ele também afirmou que o Brasil deve fugir deste modelo, no qual o dinheiro é gerado pelo próprio dinheiro, ou seja, no mercado financeiro, em vez de ser gerado por meio da produção de bens e serviços.


Domenico também defendeu que o Brasil não é mais o país do futuro. “O Brasil é o país do presente”. E argumenta em favor de características que a nação já tem bases fortes e que são marcas daqui para frente: informação, serviço, estética, símbolos e valores.


Para Domenico, o Brasil é pós-industrial em todos os aspectos inserido na temática de transformação que a nanotecnologia, a biotecnologia e a informática proporcionam. Mudam totalmente o trabalho, a cultura e a sexualidade, por exemplo. Também considera que o País tem que deixar de lado o “complexo de vira-lata”, referência ao costume de menosprezar o que é nacional. Citou ainda as características da nação que são heranças dos índios e principal fonte do poder atualmente e no futuro: cultura, partilha, arte e memória.


Desorientação

Autor do best-seller O Ócio Criativo, Domenico contextualiza o mundo como uma sociedade desorientação. “Não somos capazes de distinguir mais o que são os opostos, porque não temos mais referências”. E questiona. “Nossa sociedade atual foi pensada por que? Qual o nosso modelo?”.

Com base no estudo de 15 modelos de sociedade, ele está pesquisando os pontos positivos e negativos para analisar uma possível sociedade do futuro. E, para projetar o Brasil daqui para frente, é preciso colocá-lo no contexto mundial.


Nordeste no foco

Outro palestrante de ontem foi Gijs Van Delft, CEO do Grupo Michael Page no Brasil, empresa inglesa especializada em recrutamento de média e alta gerência.

Ele apresentou um estudo sobre o mercado de trabalho no Nordeste. Entre os resultados está que o profissional da região começa a trabalhar mais cedo.


Disse que as empresas preferem os profissionais locais, mas faltam pessoas com capacidades cobradas pelas empresas, como inglês e espanhol fluente. O que surpreendeu positivamente foi o potencial do Nordeste para crescer.


NÚMEROS

8 bi

de pessoas será a população mundial em 2030, conforme Domenico De Masi

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espaço do leitor
Antonio Pinheiro 26/08/2015 08:51
O PRINCIPAL PROBLEMA DO MUNDO SÃO AS DITADURAS E A CORRUPÇÃO.
Antonio Pinheiro 26/08/2015 06:48
O capitalismo gera ricos e pobres, o comunismo/socialismo somente pobres.
Antonio Pinheiro 26/08/2015 06:47
Esses "teóricos" imbecis esquerdistas deveriam fazer análises dos países comunistas/socialistas que somente geram pobrezas.
Antonio Pinheiro 26/08/2015 06:46
O dinheiro investido nas bolsas de valores nada tem de fictício, é real. Serve para capitalizar as empresas que buscam crescimento e investimento.
Odeciomendesrocha Mendes Rocha 25/08/2015 21:23
A ECONOMIA TRANSCENDEU PARA UMA METAFÍSICA DO DINHEIRO. O dinheiro fictício do mercado financeiro abandonou a racionalidade produtiva. Para este não lhe interessa mais as categorias fundantes do Capitalismo Clássico: Trabalho abstrato, produção sem valor e o dinheiro como sua manifestação, também sem valor. O dinheiro fictício e metafísico controla toda Economia real apenas com ações e títulos do Mercado Financeiro internacional. Tudo está fictício: dinheiro, produção e trabalho abstrato-odécio
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