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O sociólogo italiano Domenico De Masi afirmou que o neocapitalismo é o grande problema do mundo. Ele falou para cerca de 700 pessoas que estiveram ontem no Seminário Futura Trends, realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Fundação Demócrito Rocha, ontem no La Maison Dunas.
“O neocapitalismo é o principal problema do mundo. Dele vêm a velocidade de resultados, a cobrança financeira e pessoas que consomem, mas não produzem. Não tem projeto de humanidade”, critica o sociólogo. Ele também afirmou que o Brasil deve fugir deste modelo, no qual o dinheiro é gerado pelo próprio dinheiro, ou seja, no mercado financeiro, em vez de ser gerado por meio da produção de bens e serviços.
Domenico também defendeu que o Brasil não é mais o país do futuro. “O Brasil é o país do presente”. E argumenta em favor de características que a nação já tem bases fortes e que são marcas daqui para frente: informação, serviço, estética, símbolos e valores.
Para Domenico, o Brasil é pós-industrial em todos os aspectos inserido na temática de transformação que a nanotecnologia, a biotecnologia e a informática proporcionam. Mudam totalmente o trabalho, a cultura e a sexualidade, por exemplo. Também considera que o País tem que deixar de lado o “complexo de vira-lata”, referência ao costume de menosprezar o que é nacional. Citou ainda as características da nação que são heranças dos índios e principal fonte do poder atualmente e no futuro: cultura, partilha, arte e memória.
Desorientação
Autor do best-seller O Ócio Criativo, Domenico contextualiza o mundo como uma sociedade desorientação. “Não somos capazes de distinguir mais o que são os opostos, porque não temos mais referências”. E questiona. “Nossa sociedade atual foi pensada por que? Qual o nosso modelo?”.Com base no estudo de 15 modelos de sociedade, ele está pesquisando os pontos positivos e negativos para analisar uma possível sociedade do futuro. E, para projetar o Brasil daqui para frente, é preciso colocá-lo no contexto mundial.
Nordeste no foco
Outro palestrante de ontem foi Gijs Van Delft, CEO do Grupo Michael Page no Brasil, empresa inglesa especializada em recrutamento de média e alta gerência.Ele apresentou um estudo sobre o mercado de trabalho no Nordeste. Entre os resultados está que o profissional da região começa a trabalhar mais cedo.
Disse que as empresas preferem os profissionais locais, mas faltam pessoas com capacidades cobradas pelas empresas, como inglês e espanhol fluente. O que surpreendeu positivamente foi o potencial do Nordeste para crescer.
NÚMEROS
8 bi
de pessoas será a população mundial em 2030, conforme Domenico De MasiVeja também
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