Dívidas 28/07/2014

Como sair do vermelho

Negociar um prazo maior ou uma taxa de juros menores com o credor, são algumas das opções apontadas por especialistas. Há ainda a possibilidade de refinanciar um bem para quitar dívidas com alta taxas de juros
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Bruno Cabral brunocabral@opovo.com.br

Não é raro que despesas inesperadas surjam no orçamento familiar e que, para honrá-las, o consumidor acabe se endividando ainda mais. Gastar menos do que recebe, planejar gastos e evitar excessos são algumas das principais recomendações de especialistas para evitar o endividamento. Mas nem sempre é fácil. Então o que fazer para sair do vermelho quando o gerenciamento financeiro sai do controle e as despesas não cabem no orçamento mensal?

 

O primeiro passo, diz a professora de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Virene Matesco, é analisar cada uma das dívidas para escolher aquelas que deverão ser renegociadas com mais urgência. “A renegociação tem que iniciar por aquelas que têm os juros mais altos, que são as mais caras. Mas é preciso lembrar que normalmente a renegociação vai diluir o peso da dívida em mais tempo, em mais parcelas, e que não necessariamente o credor vai aliviar nos juros”. Deste modo, a renegociação irá implicar em um custo maior quando o débito for quitado.


A vantagem é fazer com que as novas parcelas caibam no orçamento. “Mas o consumidor pode tentar negociar os juros também”, diz Virene. Ela afirma que a melhor forma de renegociar uma dívida é mostrar-se disposto a pagar. “Não há interesse do credor em estrangular o devedor. E se o consumidor, após renegociar, cumprir com o que foi acordado, ele não terá problemas quando precisar de crédito no futuro”.


Recorrer a um novo empréstimo para quitar algumas dívidas também pode ser uma opção. “Mas é preciso prestar muita atenção às facilidades”, adverte Virene, “pois quanto mais fácil o crédito, maiores serão as taxas de juros”. Se o consumidor não tiver outra opção, uma saída é buscar um refinanciamento, cujas taxas de juros são menores. Nessa modalidade, o consumidor dá um bem como garantia.

 

Refinanciamento

“O refinanciamento imobiliário tem sido muito usado hoje em dia tanto para quitar dívidas como para montar um negócio, porque é mais barato”, diz a educadora financeira Louise Porto Freire. “A família deve avaliar quanto vale os seus bens. E então pode fazer o refinanciamento de um carro ou do imóvel”. Ela alerta para o risco de pôr o imóvel na conta, mas diz ser uma opção que não pode deixar de ser considerada. “É melhor refinanciar o imóvel do que vendê-lo”.

 

Segundo Virene, as compras feitas por impulso, especialmente no cartão de crédito, também contribuem para o endividamento e inadimplência do consumidor. “Antes de tudo, o consumidor precisa se perguntar se ele realmente precisa daquele produto. Se a resposta for sim, ele deve se perguntar se precisa naquele momento ou se pode postergar a compra. É preciso lembrar que essa compra será incorporada no mês seguinte.”

espaço do leitor
Amancio Batista 28/07/2014 14:12
1- Parar de comprar coisa cara e não fazer dividas pois a inflação está corroendo o nosso bolso. 2 - Não votar em DILMA.
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