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Para além do custeio da saúde, chama a atenção a rede de ligações entre o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) e o alto escalão da Saúde no Ceará. Os secretários da área tanto no Estado (Henrique Javi) quanto em Fortaleza (Socorro Martins) são ex-presidentes do ISGH.
Fátima Nogueira e Lilian Beltrão, duas gestoras da Sesa, também são sócias-fundadoras do ISGH. Ambas já assinaram dispensas de licitação feitas para firmar contratos entre a OS e o Estado. Humberto Dantas, diretor da Secretaria da Saúde de Fortaleza, também assinou documentos como representante do ISGH.
“Não existe qualquer conflito. Quando aceitei o convite (para ir para a Sesa), saí do ISGH. As pessoas cobram que o governo escolha bons técnicos, pessoas que se destacam. Creio que, se ele (Camilo Santana) me escolheu, é porque viu essas qualidades em mim”, justifica Henrique Javi.
Sobre sua esposa, Carla Porto, também ser funcionária do ISGH, Henrique esclarece: “Ela chegou lá antes de mim, foi minha chefe. Conheci ela e começamos a namorar lá”, conta o gestor.
Em relação aos contratos sem licitação com o ISGH, Javi destaca legalidade do processo. “É um dispositivo da lei que permite essa inexigibilidade quando envolve instituição já qualificada tecnicamente, sem quaisquer fins lucrativos.” Javi ressalta que nenhum dos sócios da OS recebe remuneração. Questionado sobre salário de dirigentes, estimou valor de cerca de R$ 14 mil.
A reportagem procurou a Sesa e o ISGH em busca de dados sobre gastos em unidades de Saúde. Ambas afirmaram que só responderiam na próxima segunda-feira.
O POVO procurou a secretária Socorro Martins, através daassessoria de imprensa da SMS, mas não obteve resposta. (Carlos Mazza
e Plínio Bortolotti)
Saiba mais
A reportagem visitou a sede do ISGH em Fortaleza, em galpão próximo ao Hospital Waldemar Alcântara, no Guajiru. Ao notar presença da equipe, seguranças fecharam os portões do prédio, que não possui qualquer identificação.
Fotógrafo do jornal ainda tentou, por meio da assessoria do órgão, ter acesso ao prédio - o que foi negado. Um dos seguranças ainda questionou a equipe: “É denúncia, é?”. No passado, o terreno já foi utilizado como estacionamento do hospital.
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