De acordo com o delegado Jaime de Paula, nos casos do Golpe da UTI, não necessariamente ocorre participação de funcionários. As investigações revelam que os golpistas costumam ter acesso aos dados cadastrais dos pacientes, também por telefone, se passando por funcionários ou servidores de determinados órgãos.
“Essas pessoas ligam pras unidades hospitalares e dizem ser, por exemplo, das centrais de leitos e que precisam de informações dos pacientes para possíveis remanejamentos ou algo do tipo. E aí conseguem, facilmente, ter acesso a esses dados”, conta. A lista de unidades onde já houve registro de casos do tipo inclui ainda o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).
O delegado disse que os estelionatários miram familiares de pacientes em estado grave, como parentes de vítimas de leucemia em estado avançado, pois o golpe se torna mais eficiente. “Eles lhe pegam no momento de fragilidade. Quem é que não vai, para dar condições à pessoa que está em coma numa UTI, acreditar numa história assim? O que deve ser feito é checar a situação”, orienta. (Thiago Paiva)
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