Sob o discurso de alinhamento entre experiência técnica e especialidade na gestão, o paraense Cássio Silveira Franco foi nomeado ontem superintendente do Sistema de Atendimento Socioeducativo do Ceará. O órgão foi criado para reformular conceitos e estruturas dos centros que abrigam os adolescentes em conflito com a lei no Estado.
Graduado em gestão de Segurança Pública, Cássio já atuou como agente socioeducativo, passando pela coordenação e direção de unidades. Diferencial que, segundo o governador Camilo Santana (PT), poderá ajudar a solucionar a crise no setor.
O novo órgão, apesar de ser vinculado à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), irá dispor de autonomia administrativa e financeira e funcionará no Cambeba.
Para Camilo Santana, a medida demonstra a importância que o Estado dedica a essa área. “Claro que esse processo já vinha sendo discutido, mas estamos materializando e formalizando”, disse o governador, ao sancionar a criação da superintendência. A cerimônia ocorreu na manhã de ontem, no Palácio da Abolição, no Meireles.
Cássio Franco, que já atuou na gestão do sistema socioeducativo do Paraná, além de prestar consultoria sobre o tema no Acre, apontou que o Governo do Ceará precisava de políticas mais efetivas e específicas para a área, cuja execução não se tornava viável por causa da estrutura da STDS, que possui um “conjunto de atividades que acabam sendo difusas umas das outras”.
Ele destacou como medidas prioritárias a qualificação dos profissionais que atuam nos centros, que serão escolhidos mediante criterioso processo de seleção. As novas regras valerão, inclusive, para a seleção dos diretores de unidades. “Diversas normas operacionais internas precisam mudar. E pessoas comprometidas com esse novo processo vão permanecer”, disse.
Ansiedade e alívio
Alvo de um pedido de afastamento solicitado pela Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), por descumprimento das medidas emergenciais para solução da crise do Sistema Socioeducativo, descumprimento às normas legais e atentados contra “a prevalência dos direitos humanos”, Josbertine afirmou que o pedido “perdeu o objeto” com a criação do novo órgão. “Mesmo assim, eu considero uma injustiça quando personificam uma crise. Hoje estou feliz porque briguei pela criação da superintendência”.
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