Carrapicho 24/05/2016

Confronto e protesto em unidade prisional em Caucaia

Na Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto Barros Leal teve fogo, protestos do lado de fora e confronto com a Polícia Militar
notícia 0 comentários
DictSql({'grupo': '', 'id_autor': 19027, 'email': 'jessikasisnando@opovo.com.br', 'nome': 'J\xe9ssika Sisnando '})
Jéssika Sisnando jessikasisnando@opovo.com.br
JÚLIO CAESAR/ESPECIAL PARA O POVO
Agentes penitenciários negociaram com familiares de internos da unidade Carrapicho para que elas dialogassem com os presos


Rebelião, protestos de esposas de detentos, incêndios e confronto com a Polícia Militar transformaram o entorno da Unidade Prisional Desembargador Francisco Adalberto Barros de Oliveira Leal, conhecida como Carrapicho, em um cenário de guerra. Correria, barreira de pneus em chamas e conflitos foram presenciados do lado de fora ontem. A unidade foi uma das que registraram conflitos entre presos durante o fim de semana.


Segundo familiares, os presos relataram que, no começo da tarde, atearam fogo em colchões e promoveram quebra-quebra. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros estiveram no local para conter o incêndio. Um ônibus do Comando de Distúrbios Civis (CDC), do Batalhão de Choque (BPChoque), além do Comando Tático Motorizado (Cotam) e do Batalhão de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) permaneceram no interior da unidade. Do lado de fora, era possível ouvir uma série de estrondos de bombas e de munição de impacto controlado, conhecida como bala de borracha.


Negociação

No começo da noite, um agente penitenciário chamou as familiares no intuito de buscar uma negociação com os detentos. A esposa de um preso de cada um dos três pavilhões entrou na unidade para convencer os internos a se renderem e deixarem com que o Batalhão de Choque realizasse uma vistoria.

 

De acordo com Luísa Aurélia Santos, 40, uma das mulheres que entraram para a negociação, os pavilhões 1 e 2 aceitaram o acordo, mas o pavilhão 3, que seria o mais problemático, não aceitou a vistoria. “Eles (presos) têm medo de aceitar e apanhar”, afirma. Após as mulheres deixarem o complexo, foi possível escutar barulho de bombas e ver o clarão das chamas novamente no local.


A entrada do BPChoque causou gritaria entre as mulheres que permaneceram do lado de fora. Elas pediam que os policiais não entrassem, mas foram repreendidas por PMs, que atiraram para cima com munição de impacto controlado. Houve corre-corre. Muitas mulheres caíram durante a confusão. Alguns policiais também passaram mal devido à fumaça e foram atendidos em ambulância.


Por telefone, os internos se comunicavam com as esposas e diziam que estavam sem luz, água e comida. O helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) sobrevoava o lugar. As mulheres, que preferiram não se identificar, falavam em um número aproximado de 20 presos feridos por balas de borracha. No entanto, a Sejus informou, na noite de ontem, que ainda não possuía o balanço da rebelião de ontem. Por volta das 21h40min, a pasta informou que o conflito foi controlado na unidade. Um túnel foi encontrado, mas não há registro de fugas.

 

espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>

Jornal de Hoje | Página Cotidiano