CONFLITOS 23/05/2016

Detento descreve cenário de destruição na CPPL 4

notícia 3 comentários


Por intermédio de familiares, O POVO teve acesso ao relato de um preso que estava na Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Elias Alves da Silva (CPPL IV), em Itaitinga. Na noite de ontem, ele descreveu a situação dentro da unidade.


O detento contou que estava no escuro, dentro da cela. As grades, segundo o relato, estavam quebradas. Ele confirmou que houve rebelião ontem na CPPL IV.


De acordo com a narrativa, derramamento de sangue não seria o desejo dos presos. Porém, ele confirmou que ontem foi morto um estuprador na CPPL IV.


Ele disse que o Batalhão de Choque estava posicionado próximo a um portão, mas não entrou nas chamadas ruas, que dão acesso às celas.


Os portões estavam quebrados. Conforme contou, quando os presos tentavam sair, eles eram alvo de balas de borracha. “Está tudo no escuro, nós estamos sem água, sem luz, sem visita. Está o choque, direto atirando bala de borracha para dentro da rua e jogando bomba. Queimamos todos os colchões”, narrou o interno, conforme relatado ao O POVO.


“Nossa guerra é contra eles (administração da CPPL IV). Xingam nossa mãezinha, humilham nossas visitas, somos tratados como cachorros. Têm quase três mil presos aqui, cada cela tem 16 presos, mas é para ter cinco”, prossegue o relato.


O detento alertou para a quantidade de presos doentes, com tuberculose e doenças de pele. Segundo ele, há um preso com o pé quebrado e sem atendimento.


Conforme o relato, os conflitos acontecem devido à falta das visitas. Eles reivindicam a água, comida, luz e respeito às visitas. E cobram, também, a visita de representantes dos direitos humanos. Ele diz que os presos querem a saída do diretor da unidade, pois não teria cumprido promessas de melhorias. De acordo com a Sejus, existe torre que garante fornecimento de eletricidade ao local, a comida está sendo entregue e não há problema no abastecimento de água. (Jéssika Sisnando)

 

> TAGS: presídio
espaço do leitor
Washington 23/05/2016 16:10
CARANDIRU JÁ!! Hora de fazer um limpa geral.
Eucléia 23/05/2016 09:59
Querem água, luz e respeito???? Sabem como é o sistema dentro dos presídios???? Porque fizeram por onde estar lá agora???? Deveriam era, trabalhar dentro desses presídios, fazer tijolos, aprenderem a soldarem... trabalhar pra pagar o pão que comem lá dentro. Vivem só coçando o ...., arquitetando o que irão fazer de mal quando estiverem soltos... TEM QUE CONSTRUIR É OFICINAS, USINAS, CERÂMICAS PRA ESSES DETENTOS SE OCUPAREM.
Francisca Pereira 23/05/2016 08:52
Roubam,estupram, matam, fazem tudo o que num presta quando estão soutos. Quando presos ficam reivindicando os direitos humanos,mas não pensam nos pais de famílias que eles tiraram a vida, e nas mulheres ou crianças que estupraram. Eles mesmos queimam seus colchões quebram tudo e ainda falam da precariedade. Fala sério. Em um momento desses seria bom uma grande explosão. Duvido que haja um homem bomba pra entrar num presídio. Só lamento!!!
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