[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Insegurança preocupa profissionais de postos de saúde | O POVO
Intimidação 06/07/2015

Insegurança preocupa profissionais de postos de saúde

Por vezes, profissionais da atenção básica se sentem coagidos a entregar prescrições médicas ou remédios
notícia 0 comentários
{'grupo': 'especial para O POVO', 'id_autor': 16507, 'email': 'isabelcosta@opovo.com.br ', 'nome': 'Isabel Costa'}
Isabel Costa isabelcosta@opovo.com.br
{'grupo': '', 'id_autor': 19006, 'email': 'luanasevero@opovo.com.br', 'nome': 'Luana Severo'}
Luana Severo luanasevero@opovo.com.br
EVILÁZIO BEZERRA
Profissionais de saúde relatam que sofrem coação quando se recusam a entregar quantidades volumosas de remédios
Compartilhar

Na rotina dos consultórios e farmácias públicas há histórias de insegurança. Profissionais da atenção básica relataram ao O POVO sofrer coação verbal quando se recusam a atender demandas excêntricas. A maioria das queixas se refere a pessoas que procuram o serviço público para retirar quantidades volumosas de remédios. O destino é desconhecido. Alguns apontam a venda ilegal, outros acreditam no uso indiscriminado e viciante. Na outra ponta, médicos dizem sofrer ameaças para dar prescrições.

 

Em um dos postos da Regional I, há uma lista de nomes dos (supostos) pacientes que retiram medicamentos recorrentemente. Um dos responsáveis pelo atendimento explica que as buscas são consecutivas – geralmente de antibióticos e com prescrições volumosas. Em alguns casos, afirma, são resgatados 80 comprimidos de uma vez. “A pessoa vem com a receita. Ficamos de mãos atadas”, diz.


Um dos pontos mais intrigantes é como estas receitas estariam sendo prescritas. Um médico – que atua na atenção básica – conta que a intimidação para fornecimento de prescrições é recorrente. Em uma das ocasiões, quando um paciente teve a solicitação negada, chegou a escutar que “a pessoa leva um tiro e não sabe o porquê”. Os relatos de amigos médicos sendo ameaçados, conta, são habituais.


Em um posto de saúde da Regional II, a rachadura provocada por um soco ainda estava no vidro que separa o atendente da farmácia dos pacientes. O incidente aconteceu há três meses. Indignada por não ter conseguido um antibiótico, uma mulher bateu no vidro. Para a atendente, o sistema online que controla a distribuição ajudou a restringir a difusão irregular.


O sistema, implantado pela Prefeitura, permite que o atendente veja o histórico de buscas do paciente. Assim, no caso de retiradas volumosas em sequência, é possível negar. A atendente de um posto, também na Regional II, explica que para dizer ‘não’ é necessário coragem, pois parte dos usuários torna-se agressiva quando não consegue o almejado.

 

Por meio da assessoria, a Secretaria Municipal da Saúde informou que os postos dispõem de câmeras 24 horas, alarmes e profissionais responsáveis pela segurança de colaboradores e usuários. O POVO opta por não divulgar o nome dos profissionais a pedido deles e por motivo de segurança.

Compartilhar
espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>

Jornal de Hoje | Página Cotidiano