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O surto de sarampo vivido no Ceará chega a 753 casos confirmados e precisa da mobilização de profissionais da área de saúde e da população para ser controlado. Do total de casos calculados desde dezembro de 2013, quando um caso foi confirmado e o surto começou, 348 foram em Fortaleza.
Os últimos casos no Estado foram confirmados em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no dia 14 de fevereiro, e na Capital e em Itaitinga no dia 5 de fevereiro.
Os municípios da RMF são foco de trabalhos ainda mais intensos pelo perfil de casos suspeitos e confirmados, assim como pelo fluxo de pessoas. “O esforço atual é para que o sarampo não se restabeleça como uma doença endêmica no Ceará”, ressaltou Márcio Garcia, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria Estadual da Saúde do Ceará (Sesa), ontem, durante o lançamento da campanha estadual Todos contra o sarampo. Com a iniciativa haverá veiculação de peças publicitárias durante 10 dias sobre a necessidade de vacinação. O foco são as três doses que as crianças devem tomar até um ano e três meses de idade.
A Sesa destacou que, em um momento de priorização de ações e investimentos, o Governo do Estado direcionou esforços para que o Ceará consiga sair deste surto que preocupa autoridades locais, nacionais e internacionais.
Falhas de cobertura
Entre os casos confirmados no Ceará, 27,2% aconteceram em crianças até um ano de idade. Já a faixa etária de 15 a 29 anos reúne 33,7% dos casos do Estado. Em Fortaleza, essa faixa etária concentra 26,8% das confirmações da doença.
Jovens com sarampo são uma preocupação extra das equipes de saúde. Normalmente, o foco das campanhas é as crianças e pessoas jovens não buscam mais os serviços de saúde para imunização, dificultando, assim, a maior cobertura. Sem a vacina, essa parcela da população fica vulnerável ao vírus.
Nas crianças até os seis meses – quando a primeira dose da vacina deve ser dada – a imunização deveria ocorrer por meio do leite materno. No entanto, se a mãe não tiver sido vacinada anteriormente (e mulheres grávidas não podem receber a vacina) ou não amamentar, a criança não será protegida. A mulher pode ser vacinada após o parto, e essa deve ser uma abordagem das equipes nas maternidades.
Para a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Martins, o grande número de casos na Capital se deve ao território heterogêneo e com muito fluxo de pessoas de diversos locais. Outro ponto ressaltado pela gestora é de que oportunidades foram perdidas no passado de vacinar parte da população que, agora, está vulnerável. “Precisamos ser proativos para buscar as pessoas não vacinadas, alertar os nossos jovens para o calendário vacinal da família”, frisou.
Segundo Socorro Martins, as Regionais II, V e VI são pontos de maior preocupação. Já a Regional III é reconhecida como uma área de boa cobertura vacinal. Dentro do território que demandam maior cuidado, bairros como Vicente Pinzón, Praia do Futuro, Siqueira, Bom Jardim, Granja Portugal e Jangurussu são desafiadores para o trabalho de imunização das equipes de saúde e, por isso, cobram do Município estratégias de acordo com as especificidades da população.
753 casos de sarampo foram confirmados no Ceará desde o começo do surto, em 2013
348 casos de sarampo foram registrados em Fortaleza desde dezembro de 2013
Saiba mais
Incidência
Apesar da grande quantidade de casos de sarampo em Fortaleza, a incidência na Capital é de 13,9 por 100 mil habitantes.A incidência é o número de casos divididos pela população do município.
Massapê teve a maior incidência do Estado (352,4), seguido por Uruburetama, com 300,7, e Forquilha, com 80,2.
No Ceará, a incidência é de 8,6 por 100 mil habitantes.
Sem novos casos
Apesar de terem registrado muitos casos, municípios como Sobral, Forquilha, Massapê e Uruburetama já estão sem confirmação de sarampo há 90 dias.Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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