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Com o ressurgimento do sarampo no Ceará em dezembro de 2013, depois de 15 anos sem registros, e o aumento vertiginoso de casos em 2014, a atenção para conseguir controlar o surto estabelecido é compartilhada por órgãos municipais, estaduais, federais e internacionais.
As Américas pleiteiam uma posição de área sem surto de sarampo e, para isso, o resultado de cada cidade é importante. A “certificação” fica mais distante com cenários como o cearense que, só em 2014, teve 698 casos confirmados.
Márcio Garcia, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, explica que o sarampo está presente em diversos países, e as Américas vêm trabalhando muito e discutindo a eliminação da doença, enquanto outros continentes discutem ainda a redução dos casos.
No Brasil, desde o ano 2000 a transmissão autóctone – que acontece dentro do território nacional – do vírus do sarampo era considerada interrompida. No entanto, depois disso, casos de sarampo “importados” foram registrados pelo País.
Em diversos pontos do mundo, surtos de sarampo preocupam os órgãos de saúde. Esta semana, na Alemanha, que vive um surto de sarampo há
alguns meses, uma criança morreu em decorrência das complicações do vírus. No Ceará não foram registrados óbitos ou casos graves da doença desde que o surto surgiu, afirma Márcio Garcia, da Sesa, apesar dos 753 casos confirmados desde o início do surto.
(Samaisa dos Anjos)
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