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HOSPITAL DE MESSEJANA 11/12/2014

Fila para transplante tem 24 pessoas

Após dois meses sem procedimentos, um transplante de coração foi realizado ontem, no Hospital de Messejana
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Angélica Feitosa angelica@opovo.com.br
MAURI MELO
Jefte Joas e o pai, Pedro Simplício, vieram de Natal há quatro meses. Jovem é o próximo na fila para um transplante de coração
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Uma longa espera de quatro meses chegou ao fim ontem. Benedita Pinheiro Leal, 62, recebeu um novo coração após aguardar 122 dias na fila de transplante no Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, o Hospital de Messejana. O procedimento de Benedita foi realizado após dois meses sem nenhum transplante cardíaco no hospital.


A paciente, diagnosticada com miocardiopatia dilatada, foi submetida à cirurgia na tarde de ontem e, no início da noite, já estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem ter sido necessário passar pela sala de recuperação. Segundo o médico João Davi de Sousa Neto, coordenador da unidade de transplante cardíaco do hospital, a operação foi bem sucedida e o estado de saúde de Benedita é considerado estável.


A fila de pacientes que aguardam um coração ou um pulmão no Hospital de Messejana é de 24 pacientes. Um total de 14 esperam por um coração e dez, por um pulmão. “Temos quatro horas entre o diagnóstico de morte encefálica, a retirada do coração e a realização da cirurgia. Mas muitas mortes encefálicas são diagnosticadas tardiamente por conta da superlotação nas emergências”, informa. Segundo ele, após as quatro horas, outros órgãos ainda podem ser aproveitados, como o fígado, os pulmões e as córneas.

 

24 pessoas

Jefte Joas Raimundo Simplício, 17, precisou deixar a mãe, os amigos, a namorada e a escola em Natal, para “morar” há quatro meses na Associação dos Transplantados Cardíacos do Estado do Ceará, bem próximo ao Hospital de Messejana.

 

O jovem é o próximo da fila de transplante de coração. Diagnosticado com miocardiopatia restritiva, ele hoje precisa seguir uma rotina por conta do problema, como não beber mais de um litro e meio de água, e tomar uma série de medicamentos. O pai dele, Pedro Simplício Neto, 55, teve de deixar o emprego para acompanhar o único filho.


“Senti cansaço, dor no abdômen e vômito. Eu treinava muay thai, jiu-jitsu e MMA. Tive de abandonar tudo”. Mas o jovem não lamenta. Estudioso que é, já estava aprovado, por média, no terceiro bimestre da escola. “O meu sentimento é de ansiedade. E queria falar para as famílias que, tendo a confirmação de morte encefálica, não tem mais jeito. E você pode salvar a vida de muitos pacientes”, ensina.


O jovem divide com o pai um dos cinco quartos da associação e conta que, na última semana, recebeu a visita da namorada Magnólia, que levou para ele uma pelúcia. Na associação, os pacientes e acompanhantes têm direito a três refeições, além da estadia.

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espaço do leitor
Zé Bob 11/12/2014 09:13
Notícia boa. Parabéns às equipes envolvidas. Gostaria que o exemplo delas fosse divulgada e "copiada" pelas demais. Nosso SUS precisa muito de qualidade gerencial e um exemplo destes não pode ser desperdiçado, visto que é "quase endêmico", desenvolveu-se aqui mesmo.
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