O dono de uma residência atirou e matou um jovem de 18 anos que invadiu a casa para procurar monstrinhos do jogo Pokémon Go - febre mundial que tem previsão para chegar ao Brasil nesta quinta-feira, 21. Jerson Lopez de Leon estava acompanhado do primo, Daniel Moises Picen, de 17 anos, quando decidiram invadir uma casa em Chiquimula, na Guatemala, para capturar os pokémons, nesta terça-feira, 19.
De acordo com a imprensa local, Jerson foi morto com um tiro na cabeça. Já Daniel, também baleado, continua internado, em estado grave. A polícia investiga o caso, após testemunhas terem visto uma van deixando o local em alta velocidade, após os disparos. No local, as autoridades encontraram cerca de 20 cápsulas de revólver.
A mãe de Jerson confirmou a um jornal local que o filho havia saído de casa para jogar com o primo: "Ele já estava deitado na cama quando recebeu uma mensagem do primo pedindo para baixar o jogo e ir para a rua brincar com ele".
A fama do jogo
Ação da Nintendo dispara quase 16% com o efeito Pokemon GoOs perigos da febre "Pokémon Go"Pokémon Go impulsiona tímida estratégia da Nintendo no mercado móvel
Esta é a primeira morte envolvendo o jogo Pokémon Go, desde seu lançamento. Na Bósnia, uma ONG alertou sobre o risco de caçar os monstrinhos virtuais em campos minados.
Casos inusitados já foram populares desde o lançamento do aplicativo, no início deste mês. Um pai jogava Pokemón Go no hospital, durante o nascimento da filha; uma americana encontrou um cadáver no lugar de pokémons; e até o Museu do Holocausto pediu para que seus visitantes parassem de usar o jogo durante as visitas, devido a uma conotação antissemita com um personagem que solta gás.
Nos EUA, o aplicativo já se mostrou mais buscado do que pornografia, mais baixado que o aplicativo Tinder, mais usado que o WhatsApp e continua sendo estratégia de empresas e até ladrões para atrair pessoas.
Entre os conceitos básicos do jogo estão batalhas entre os pokémons, o clássico sistema de ginásios da franquia e, claro, a captura e encubamento dos monstrinhos.
Redação O POVO Online
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