A história de uma cadela tetraplégica da raça Rottweiler comoveu os internautas nas mídias sociais na manhã desta sexta-feira, 29. A cachorra de dois anos, que se chama Mel, sofreu uma agressão há cerca de três meses, comprometendo sua coluna vertebral e, hoje, é totalmente dependente de sua cuidadora. A responsável por Mel e ativista da Organização Não Governamental (ONG) Anjos de Proteção ao Animal (APA), Stefanie Rodrigues, disse ao O POVO Online que, para manter os cuidados, necessita de doações, como tapetes higiênicos e latas de comidas pastosas.
A ideia de tornar pública a história de Mel surgiu de sua amiga, Paty Bahia, que publicou o vídeo no grupo do Facebook “Alguém Conhece alguém que…” para conseguir arrecadar doações para o tratamento da Rottweiler. Stefanie contou que a cachorra morava em uma chácara ao lado da sua, no município de Caucaia, a 15,8 km de Fortaleza, e ao visitá-la encontrou deitada sem poder levantar. “Fui fazer uma visita à chácara ao lado da minha e ela não levantou. Quando a levei para a clínica foi constatada que a sua coluna estava quebrada”, disse.
O proprietário da chácara em que Mel morava explicou à Stefanie que o caseiro havia agredido a cadela com um pedaço de pau, deixando-a com sequelas graves. “O impacto da paulada foi tão forte que atingiu a parte neurológica do animal, prejudicando a sensibilidade das patas”, disse a ativista que a manteve internada por cerca de dois meses em uma clínica veterinária para tratar dos problemas mais graves.
Por ser um cão de grande porte e de aproximadamente 22 kg, Mel consome diariamente cerca de seis latas de comida pastosa por dia. Também utiliza diariamente tapetes higiênicos para as necessidades fisiológicas por estar impossibilitada de andar. Além disso, a cuidadora necessita uma caixa d'água de 200L para a realização de exercícios fisioterapêuticos. Todas essas despesas resultam mais de R$ 800 por mês, sem contar com os antibióticos e outros produtos indispensáveis para o seu cuidado. “ Eu sempre cuido de animais especiais e na minha casa tenho cerca de 60, vítimas de maus tratos. A Mel é o caso mais delicado que tenho”, disse Stefanie.
Ao falar do antigo dono da cadela, a ativista contou que ele não queria ter grandes despesas com o animal, por esse motivo pensou eutanásia-la. “O caseiro que foi o agressor fugiu e o dono da chácara não queria ter despesas com a cadela. Por isso, pedi a sua guarda e não tenho coragem de desistir dela. A minha luta vai até quando o seu último dia de vida”, afirmou.
Serviço
As pessoas interessadas em ajudar a Rottweiler Mel podem entrar em contato com Paty Bahia ou com Stefanie Rodrigues por meio dos telefones (85) 98623-3122 / (85) 9 9919-9758.
Depósitos bancários podem ser realizados pela conta:
Caixa Econômica Federal
Agência: 27060-8
Operação: 013
Agência: 0926