Conheças nossos combos e pacotes promocionais!

CLIQUE E CONFIRA
POLÊMICA 24/06/2016 - 20h51

Ator cearense entrega defesa ao MPF sobre peça

Em maio, espetáculo virou polêmica após fotos terem sido publicadas no Facebook.
notícia 0 comentários


Esta sexta-feira, dia 24, foi o último dia para que o ator Ari Areia entregasse sua defesa à provocação feita pela OAB ao Ministério Público Federal (MPF) sobre a peça "Histórias Compartilhadas". O monólogo, que tratava a transexualidade masculina, foi motivo de polêmica após fotos terem sido publicadas em uma página do Facebook.

A apresentação, que  utiliza uma imagem de Jesus crucificado em uma das cenas, aconteceu em maio, durante o I Seminário: Conversas empoderadas e despudoradas sobre gênero sexualidade e subjetividades”, da Universidade Federal do Ceará (UFC). Em junho, a Comissão de Liberdade Religiosa da OAB enviou ofício ao MPF com objetivo de apurar a legitimidade da peça no que concerne à liberdade de expressão e ao crime de vilipêndio (escarnecer publicamente de ato ou objeto de culto religioso).

"O vilipêndio precede que haja intenção de ofender. E o que houve é que  pessoas se sentiram ofendidas por uma imagem contextualizada e manipulada com uma legenda. Eles não haviam visto a peça", afirmou Ari. Conforme ele, na peça de defesa apresentada hoje, os advogados do escritório Frei Tito, de Direitos Humanos, deixaram claro as fundamentações estéticas e teóricas do trabalho, que foi exibido no contexto acadêmico, com a participação de professores conceituados.
 
INVESTIGAÇÃO DE AMEAÇAS 

"Nós pedimos que o MPF investigue as pessoas que se manifestaram na rede social, com ameaças diretas e incitações. A defesa se constitui nisso", contou o ator. Ari disse que o MPF solicitou um vídeo com imagens da peça. Entretanto, conforme o ator, a peça de defesa fez um convite para que os membros do órgão assistissem ao vivo. "A filmagem, assim como a fotografia, não é a experiência do espetáculo", pontuou.

Hoje, em sua página do Facebook, o deputado Jean Wyllys publicou texto em defesa do espetáculo e contra a intolerância política. Um dos trechos finais do texto foi:"Não podemos continuar reféns da arbitrariedade de gente que não tolera outro ponto de vista que não seja o seu. As pessoas trans existem, são plenas de direito e devem ter garantida a mesma liberdade artística que todas as outras pessoas na sociedade. Aqueles que se incomodaram com o conteúdo da peça terão sempre a prerrogativa de não assisti-la. O que não podemos é aceitar silenciamentos e ameaças veladas cuja única motivação é o preconceito".A postagem foi compartilhada 95 vezes.   
 
De acordo com a nota de repúdio da OAB, "o ator excedeu o seu direito constitucional à livre manifestação de pensamento e expressão porquanto encontrou limite ao ofender o também direito constitucional de inviolabilidade de consciência e crença de dezenas de pessoas (art. 5º, VI, CF), que se sentiram insultadas com a performance".   
 
Redação O POVO Online 

espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:

O POVO Online

Participe desta conversa com @opovoonline

TV O POVO

Confira a programação play

anterior

próxima

Fortaleza

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Instagram (API-USER)

Erro: 'data'
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

São utilidades para enriquecer seu site ou blog por meio de códigos (Tags ou Scripts) que ajudam sua página a ser ainda mais informativa

Escolha o Widget do seu interesse

Newsletter

Receba as notícias do Canal Fortaleza

Powered by Feedburner/Google

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>