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Construção civil 25/06/2014 - 09h03

Barreira policial impede passagem e manifestantes se dispersam

No Papicu, nas obras do shopping Rio Mar, sindicato afirma que policiais utilizaram bombas de gás lacrimogênio. Major diz que destacamento foi recebido com pedras
notícia 12 comentários
Whatsapp do O POVO/ Samaísa dos Anjos
Sob os olhares de turistas, policiais formam uma linha de isolamento na Beira Mar

12h30min

Trabalhadores deixam o local, vias são liberadas e trânsito, que foi todo afetado por conta da manifestação, volta à normalidade.

12h

Trabalhadores seguem aguardando os ônibus para irem embora. A Abolição segue fechada pelos Policiais, que só devem liberar a via quando todos os operários deixarem o local.

11h50min

Segundo o major Martins, do Batalhão de Choque, 200 policiais estão envolvidos na operação, que resguarda a área de segurança e evita depredação. Em cada rua de acesso há um cordão de isolamento. 

11h45min

Dois operários tentaram ter acesso à avenida Beira Mar, com o protesto já terminando, mas foram impedidos pela Polícia.

11h40min

O ato está se dispersando. Trabalhadores estão aguardando ônibus para irem embora.  

Atualizada às 11h35min

Operários gritam: "peão pode andar na Beira Mar na Copa". Eles estão organizando uma assembleia no local.

Atualizada às 11h25min

Manifestação chega no cruzamento das avenidas Abolição e Barão de Studart, onde os trabalhadores se concentram. Sob os olhares de turistas, vários policiais formam uma linha de isolamento na Beira Mar. Curiosos, eles perguntam o que os operários estão reivindicando.

Whatsapp do O POVO/ Samaísa dos Anjos
Polícia faz bloqueio nas vias que dão acesso à Beira Mar

 

 

 

 

 

 

 

Atualizada às 11h15min

Polícia faz bloqueio nas vias que dão acesso à Beira Mar. O sindicato controla a manifestação, que segue sem confrontos. Algumas lojas da Desembargador Moreira fecharam as portas. Outras permaneceram abertas apesar da manifestação. Comerciantes amedrontados observam a passagem dos manifestantes.

Atualizada às 10h55min 

Os operários estão seguindo pela Desembargador Moreira e descendo para Abolição, rumo à Beira Mar. 

Whatsapp do O POVO/ Samaísa dos Anjos
Trabalhadores saíram em passeata da Praça Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

Atualizada às 10h48min

Trabalhadores se preparam para seguir em passeata. Neste momento, eles começam a parar o trânsito da Dom Luís.

Atualizada às 10h34min

A maioria dos trabalhadores já se encontra na Praça Portugal. De lá, eles seguirão em caminhada, mas não divulgaram o percurso.

Whatsapp do O POVO/ Samaísa dos Anjos
Trabalhadores reunidos na Praça Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

Atualizada às 10h27min

Os trabalhadores da construção civil realizam mais uma manifestação em Fortaleza nesta manhã de quarta-feira, 25, no terceiro dia de greve da categoria. Desta vez, eles partem de 18 pontos da cidade e seguem em passeata rumo à Praça Portugal. Nas obras do Rio Mar, no Papicu, houve confusão e a Polícia usou bombas de gás lacrimogênio.

Maryllenne Freitas/ Whatsapp do O POVO
Operários partiram de diversos canteiros da cidade em direção à Praça Portugal

 

 

 

 

 

 

 

 

Segundo o Laercio Cleiton, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), o movimento mobiliza quase 100% dos operários que trabalham nos canteiros da cidade. Os trabalhadores partiram de alguns pontos da cidade, como do estádio Castelão, pela avenida Alberto Craveiro, do Iguatemi, no bairro Edson Queiroz, e de uma área do bairro Papicu. Todos seguem em direção à Praça Portugal. Um helicóptero da Polícia acompanha a manifestação.

Confusão nas obras do Rio Mar

Segundo o sindicato, a confusão nas obras do Rio Mar ocorreu por volta de 8 horas, quando uma passeata que partiu do Papicu passou em frente ao local convocando trabalhadores para o protesto. Cerca de 25 policiais que amanheceram no canteiro de obras teriam reagido com balas de borracha e gás lacrimogêneo. Uma mulher teria passado mal e desmaiado. A ação durou por volta de 20 minutos.

Segundo major Martins, 100 policias faziam a segurança no Rio Mar, pois há liminar impedindo manifestação a 500 metros do canteiro de obras. A Polícia afirma que foi recebido por pedas e que reagiu usando bombas de efeito moral. Os operários teriam continuado a jogar pedras e usaram outras munições, como gás lacrimogêneo.

Em nota, o Rio Mar informou: "Visando garantir a segurança dos trabalhadores e a propriedade privada, a Polícia Militar esteve na manhã desta quarta-feira acompanhando as ações sindicais. O RioMar reconhece o direito de mobilização, contudo, destaca que a integridade dos trabalhadores é também é uma prioridade."

Reivindicações

As reivindicações dos operários envolvem 15% de reajuste salarial, cesta-básica de R$ 150, plano de saúde, um acréscimo de 5% de vagas exclusivamente para mulheres nos canteiros de obras, hora-extra no trabalho ao sábados de 100%, auxílio-creche, e a criação do dia do trabalhador da construção civil.

A greve da categoria, que foi iniciada nesta última segunda-feira, 23, foi deflagrada após impasses envolvendo a negociação de plano de saúde com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), que afirmou estar aberto a novas negociações. Entretanto, o Sinduscon acredita que o Sindicato dos Trabalhadores está dificultando as negociações. 

Redação O POVO Online com informações da repórter Samaísa dos Anjos

espaço do leitor
PB 26/06/2014 16:57
No entendimento desses baderneiros terroristas arruaceiros safados, o certo é fazer baderna, quebrar, incendiar, desrespeitar as leis, agredir, matar. A polícia é frouxa, tem medo da imprensa, deveria baixar o pau nessa cambada.
Gabriel Oliveira 25/06/2014 19:40
A polícia atacou primeiro com bala de borracha, por que esse é o único canto que tem esse tipo de proteção da policia militar? e os bairros?
Marcos Fortaleza 25/06/2014 16:23
Os políticos deveriam aprovar a PEC que extingue o direito de greve. Greve so se for de fome.
Marcos Fortaleza 25/06/2014 16:21
A sociedade já ajuda com os bolsos famílias e outros. A sociedade não tem nada a ver se esse bando estão insatisfeitos com seus empregos. Ao invés de ficarem atrapalhando as pessoas, deveriam pedir as contas e procurar um emprego que pague o que eles querem. Ai não tem.. então aguenta ai mesmo.
pardal.bra 25/06/2014 13:16
FORA GOVERNADOR, FINGIDO...
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