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Há 40 anos, os então colegas de faculdade José Carlos Pontes e José Erivaldo Arraes possuíam as características que muitos jovens têm: vontade de trabalhar e de “fazer acontecer”.
Hoje, quando questionado acerca do que pensava do futuro, Pontes afirma que não passava pela sua cabeça como seria a empresa em quatro décadas. “Queríamos ser bem-sucedidos, tínhamos determinados objetivos e metas. Queríamos ter uma empresa conceituada, ser um local agradável para as pessoas trabalharem. Nossa visão, no início, era de curto e, no máximo, de médio prazo”, explica o presidente do Grupo Marquise. Para ele, chegar aonde a empresa chegou nunca foi imaginado.
O Grupo atua em vários segmentos com as empresas Marquise Infraestrutura, Marquise Incorporações; Marquise Ambiental, EcoFor, EcoOsasco e EcoUrbis; Shopping Parangaba; TV Tambaú, Nova Tambaú FM e Tambaú 247, todos veículos de João Pessoa, e Rádio Palmares 800 AM, em Maceió; Hotel Gran Marquise; e Vapt Vupt.
Em 1974, segundo Pontes, se via muito desenvolvimento e progresso no País. “Era o milagre brasileiro e, nesse aspecto, tinha um volume muito grande de obras. O próprio Ceará tinha muitas obras públicas e isso foi o que nos motivou.” Nesse período, nasceu a Construtora Marquise.
De imediato, a empresa começou a participar de licitações. Com mais três anos, um novo horizonte passou a ser explorado, o do Maranhão. “Era um momento muito favorável na economia. Éramos jovens e cheios de garra e de vontade de vencer. Não deixávamos passar oportunidades. O Estado começou a ficar pequeno para o que queríamos”, explica Pontes.
Com ânsia de crescer (e rápido), surgiu o desejo de ampliar a região de atuação. O know-how de casas populares, de conjuntos habitacionais serviu como trampolim para uma expansão. “Abrimos filial em São Luís e lá começamos a trabalhar para a Cohab, vencemos licitações e fizemos inúmeras obras. Hoje são conjuntos grandes e que tiveram nossa participação.” Paraíba e Rio Grande do Norte foram outros mercados explorados, sempre com foco em obras públicas, segmento que deu início ao que viria a se tornar um grupo e hoje responde por aproximadamente 35% do faturamento da Marquise. O plano é manter crescente o número e ultrapassar os 50% da arrecadação. “O objetivo, em 2015, é encerrar o ano com o mesmo percentual de 2014.”
Por ter começado do zero e participado de todos os processos da empresa, Pontes afirma que, hoje, conhece a empresa como um todo e que sempre valorizou a equipe. “A gente entende a fundo todos os negócios e os setores. E isso é muito importante. Quando você tem que tomar uma decisão, você toma sabendo o que está fazendo”, afirma.
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